sábado, 16 de junho de 2012

'Rio Branco: Cidade verde - Capital natureza'


Perfil da cidade de Rio Branco-AC / Foto; youronder.com


█ Rio Branco, capital do estado do Acre, tem uma população, de 342.298 habitantes, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2011), distante da capital Brasília 3.123 km, às margens do rio Acre, na região do Vale do Acre, considerada a 6ª maior cidade da Região Norte e a 66ª maior do Brasil.

█ O vocábulo ACRE originou-se de Aquiri, que segundo os pioneiros e desbravadores desta região, a palavra tem origem de UWAKURU, proveniente do dialeto dos índios Ipurinã, nos idos de 28 de dezembro de 1882, através do cearense Neutel Maia, segundo  revelações da Wikipédia, enciclopédia livre.
█  A Wikipédia, a enciclopédia livre, afirma em seus registros históricos, no que tange à colonização da cidade do Rio Branco, capital do estado do Acre, que a ocupação da região do Rio Branco aconteceu nos idos do século XIX, com a ida de um contingente de irmãos nordestinos, incentivados e atraídos pelo ciclo da borracha “quando ocorreu ali uma miscigenação, com predominância de brancos nordestinos, com os silvícolas de etinia Kulinaã, com significativa influência de povos vindos de outras regiões do mundo, como turcos, portugueses e vários outros”.
█ Segundo sua própria origem, a capital do estado do Acre, Rio Branco, recebeu este nome em homenagem a José Maria da Silva Paranhos Júnior, cognominado pelo título nobiliárquico de Barão do Rio Branco, que teve decisão política significativa na anexação do Acre ao Brasil, culminando com a assinatura do Tratado de Petrópolis, nascido em 20 de abril de 1845, na cidade do Rio de Janeiro, e morreu em 1912.

 
Perfil da Passarela sobre o rio Acre, Rio Branco-AC /Foto; youronder.com


█ Quem reside e sai de Porto Velho e visita a cidade de Rio Branco passa a ter um  referencial preciso e a nítida certeza e consciência de que algo está errado com a nossa Capital. Se o prezado leitor tiver alguma dúvida sobre o que estamos comentando, faça um pequeno esforço e visite Rio Branco e, não temos nenhuma dúvida, que terás uma grande surpresa: encontrarás uma cidade humanizada; com um visual digno de se tornar Cartão Postal, a exemplo dos Abrigos de Pontos de Ônibus, (faltando, apenas, ter ar refrigerado, a exemplo de Dubai, nos U.E.A – Emirados Árabes); do Pórtico do Parque da Maternidade; do Novo Mercado Velho; das duas Pontes sobre o rio Acre; da Passarela sobre o rio Acre, conforme a Foto 01; do   Memorial dos Autonomistas Senador José Guiomard dos Santos,  do Teatro Municipal, do Parque Chico Mendes, do Palácio Rio Branco e de tantos outros.


Vista aérea da cidade Rio Branco, com visão detalhada sobre as duas pontes e uma passarela sobre o rio Branco

█ Ao ver a cidade do Rio Branco com um novo visual de modernidade passei a me questionar — e acredito que me perguntei no mesmo nível que qualquer pessoa de bom senso faria: em primeiro plano, levar um grande susto em ver a seriedade da administração pública e zelo no trato com a coisa pública, espelhada e revelada pelo visual da cidade Verde, carinhosamente conhecida por todos, e, em seguida, se questionar e tentar descobrir o porquê da cidade de Porto Velho não oferecer para os seus filhos e moradores, extensivo para o turista, algo de especial, porque, na verdade, na verdade, a cidade não tem nada para se mostrar, exceto as belezas naturais e nada mais que fora construída pelo poder público de especial, se não bastassem os tantos problemas sociais e administrativos, com um dos mais altos níveis de violência no trânsito urbano, dentre as demais capitais da Região Norte, altos índices de furtos, de assaltos, de estupros e de acidentes leves, graves e fatais e com tantas obras paralisadas e inacabadas, sem precedentes na história deste país.
█ Quando a capital de Rondônia poderá ter outro perfil? Quando a cidade de Porto Velho passará a ter o perfil que todos desejamos? Para que isto ocorra, se torna necessário de muita seriedade — especialmente, de nós eleitores — que temos um grande trunfo em nossas mãos: o voto popular — que não deve ser trocado por favores pessoais e nem nos deixarmos ser enganados por falsas promessas — e, sim, teremos a obrigação moral e o dever cívico (todos viram isto na escola) em escolher um candidato que tenha um perfil de seriedade e de um exímio e excelente administrador.
█ Este candidato que deveremos escolher deva ter muita experiência administrativa e tem que ser bem comprovada, vamos trabalhar para este sentido e que o eleito tenha um passado de lutas, com conduta moral ilibada e com probidade administrativa do conhecimento público. Não podemos votar em candidato que num passado bem recente tirou proveito em tudo — roubou que perdeu parte dos cabelos e continua a perder os remanescentes  — e, neste tocante,  não tenha nenhuma dúvida: se isto já aconteceu ele vai novamente tomar gosto e irá, mais uma vez se transformar num felissismo filho de uma grande ratazana e passar de administrador a um grandíssimo ladrão, enganador e cara-de-pau.
█ Temos que ficar de olho aberto para não cairmos mais uma vez no conto do papo do político mentiroso-enganador e leviano, de políticos que prometem em resolver todos os problemas da cidade e solucionar as dificuldades de seus eleitores e que quando se investem do cargo, quando são eleitos com o voto do povo, passam a trabalhador e a legislar em causa própria, normalmente, começam a se locupletar, envolvem toda a “parentada” e os principais “amigos, e colegas”, com raras exceções, e passam a dilapidar o patrimônio e o erário público — de diversas maneiras — em detrimento dos eleitores e da sociedade, como um todo.
█ Para um administrador realizar uma boa gestão administrativa em uma cidade com os problemas da cidade de Porto Velho torna-se necessário de muita seriedade e de muita competência e, para tanto, não se pode eleger um cara-de-pau qualquer, até para se escolher um cara-de-pau teremos que escolher muito bem, porque se sabe, através de exemplos anteriores, e não  tão-somente porque este cidadão é Ficha Limpa e se tornou um candidato — até financiado com recursos próprios ou adquiridos por outros meios — lícitos ou não —, que o máximo que ele irá fazer é saquear os cofres públicos e a administração pública continuará relegada a planos inferiores e o interesse público, os seus eleitores e a população irão para os raios que os partam.
█ Por que a cidade do Rio Branco mudou radicalmente sua face nestes últimos oito ((8) anos da administração do Governo do Partido dos Trabalhadores (PT) — quando os acreanos, correligionários do partido dos vermelhos alegam, com todas as letras, que o PT tem uma performace toda especial para administrar a coisa pública —  e por isso a seriedade fez com que a cara e o semblante da capital do estado do Acre se tornasse moderna, digna para os dias atuais do século XXI.
█ Se esta premissa fosse, de fato, verdadeira, a cidade de Porto Velho teria seguido o mesmo caminho — que, coincidentemente, tem o mesmo partido ocupando o mesmo cargo, por igual tempo, e, portanto, aqui a administração municipal tomou um rumo oposto. Onde reside o problema? Acredita-se que esta resposta pode ser atendida com premissas óbvias, tais como: respeito com a aplicação de recursos públicos e preocupação com o bem estar da população, especialmente quando se trata dos quesitos — democracia, sem demagogia; prioridade com a qualidade das obras públicas; revitalização de logradouros públicos; prioridade com o aspecto cultural; resgate histórico; saúde pública; educação, com seriedade, limpeza pública; seriedade administrativa e probidade administrativa e a preocupação com o bem estar da população.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO ACRE
               No Memorial dos Autonomistas Senador José Guiomard dos Santos, inaugurado na cidade de Rio Branco, Capital do estado do Acre, aberto a visitação popular, se pode ler, com todas as letras, o seguinte texto:
               “Com o fim da revolução acreana (1903), e a anexação do Acre ao Brasil, o Governo brasileiro criou em 1904, um sistema de Território Federal baseado no modelo americano, no qual o Acre passa a ser o primeiro Território Federal do nosso país.
              Por este sistema, os acreanos não elegiam seus governantes, não possuíam constituição individual e a arrecadação de impostos sobre a borracha produzida era feita pela União.
               Para justificar esta atitude, o Governo Federal argumentava que era preciso compensar as indenizações que o Brasil teria que pagar pela anexação do Acre; Dois milhões de Libras esterlinas a Bolívia, cento e vinte mil libras esterlinas ao Bolivian Syndicate e mais a obrigação de construir a Ferrovia Madeira-Mamoré.”
               Para os que haviam lutado para anexar o Acre ao Brasil esta era uma situação humilhante e foi diante desses acontecimentos que se iniciou o Movimento Autonomista.

TRATADO DE PETRÓPOLIS E A FERROVIA MADEIRA-MAMORÉ


Registro fotográfico do momento da assinatura do Tratado de Petrópolis, tendo ao centro, à direita, o Barão do Rio Branco ladeado por tantos outros brasileiros que lutaram e se tornaram vitoriosos na na anexação do Acre ao Brasil.
 
 
█ Após a Revolução Acreana, com um saldo positivo para os brasileiros — quando conseguiram render os bolivianos, com a utilização de estratégias bizarras de guerra e armas de diversos calibres, sob a liderança de Plácido de Castro —e, para se ter um final feliz, impôs aos diplomatas do Brasil e da Bolívia a assinarem de um acordo honroso, no dia 17 de novembro de 1903, na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro, quando o documento que deu um ponto final na disputa daquela região fronteiriça, o Tratado de Petrópolis, e que em seu artigo VII, estava assim escrito:

“Os Estados Unidos do Brasil obrigam-se a construir em território brasileiro, por si ou por empresa particular, uma ferrovia desde o Porto de Santo Antônio, no rio Madeira, até Guajará-Mirim, no Mamoré, com um ramal que passando por Vila Murtinho ou outro ponto próximo (Estado do Mato Grosso), chegue a Vila Bela (Bolívia) na confluência do Beni e do Mamoré. Dessa Ferrovia, que o Brasil se esforçará por concluir no prazo de quatro anos, usarão ambos os países com direito às mesmas franquias e tarifas”.

REGISTRO E AGRADECIMENTOS
 Esta nossa visita ao estado do Acre, em especial a cidade do Rio Branco, ocorreu por fazermos parte doGRANDE ORIENTE NACIONALGLÓRIA DO OCIDENTE DO BRASIL- GONAB, através da Delegacia Distrital do Estado de Rondônia, tendo com Delegado Estadual do GONAB-RO o Ir:. Mestre Waldohitlher dos Santos Barros que coordenou a Delegação de Rondônia, composta por 5 membros, para participar da IV ENCONTRO do NORTE/NORDESTE do Grande Oriente Nacional – Glória do Ocidente do Brasil – GONAB, no período de 8 a 10 de junho de 2012, na cidade do Rio Branco – Acre – Brasil.


           E:mail- almeidaengenheiro@yahoo.com.br
             pacaasengenharia@yahoo.com.br
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Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca, com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e é Presidente da COOMAPEIXE – Cooperativa Mista e Aquícola do Estado de Rondônia.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Cidade de Dubai: De miragem à realidade




█ Torna-se necessário se conhecer ao vivo e a cores a cidade de Dubai para se ter uma noção real de sua imponência e de seu arrojo como cidade metrópole mundial, com um estilo próprio, moderno e atual e, ao mesmo tempo, futurista de sua arquitetura — capaz de estufar o peito de orgulho de sua população, formada por habitantes provenientes de mais de 100 nacionalidades, incluindo ocidentais, usando dezenas de línguas e de dialetos, com predominância para o árabe, inglês, francês, espanhol e inclusive o português, com uma população atual de 2.262.000 habitantes.

█ A cidade de Dubai foi construída sobre as dunas do deserto na Península Ibérica, no Golfo Arábico, se transformando na materialização de um sonho nada modesto do pensamento árabe, alimentado com a força das descobertas das minas de petróleo e início de sua exploração de suas ricas reservas petrolíferas, a partir do ano de 1969 e com a conclusão da construção de Dubai, em 1971, e que, carinhosamente, tem recebido o nome de cidade futurista.

█ A cidade de Dubai está situada na Costa Sul do Golfo Pérsico, na Península Arábica, na Ásia. A cidade tem sido administrada pela dinastia Al Maktoum, desde 1833. Seu atual governante é Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, acumulando o cargo de Primeiro-Ministro e o de Vice-Presidente dos Emirados Árabes.

█ Ao se conhecer, com detalhes, a cidade de Bubai, a primeira vista, o que mais impressiona aos olhos do visitante é a qualidade da pavimentação asfáltica de suas largas avenidas, com uma camada de asfalto de primeira qualidade, em torno de 15 cm, quando não se tem o desprazer de se ver um só remendo, saliências ou buracos em todas as artérias da cidade, e o turista passa a ter a sensação e a real comprovação de que a administração pública naquele emirado é feita com muito capricho e seriedade, tendo como reflexos para que sirva de referência e de exemplo para as demais administrações das cidades de todo o planeta.Perfil do majestoso Hotel Burj Al Arab, no  momento de nossa visita

█ Ao conversar demoradamente com um português, que se tornou pioneiro em Dubai, este nos foi receptivo e prestativo e nos informou textualmente tudo que foi solicitado e perguntado: falou-nos que pela Lei dos Emirados Árabes se um gestor público ou um governador ou um prefeito de qualquer cidade receber propina ou “agrado” em qualquer situação, e a fiscalização fizer a comprovação sobre a prática do delito, o primeiro castigo que será aplicado ao infrator será a perda das duas mãos e, em seguida, ele será julgado, severamente, podendo receber prisão perpétua chegando até a pena de morte, através de decapitação, enforcamento ou fuzilamento e em casos muito especiais por apedrejamento.

█ Quando questionado sobre os casos recentes de corrupção em Dubai nos últimos tempos, o patrício nos informou que a seriedade da punição reservada para um gestor público que se envolver na prática da corrupção é tão séria para as Leis dos emirados que isto faz com que a prática da corrupção seja praticamente ZERO e isto contribui, diretamente, na qualidade das obras públicas, especialmente na construção civil, pública e privada, na pavimentação asfáltica da cidade, nos serviços de saúde pública, na educação, na segurança pública, nos transportes coletivos e até se dar ao luxo em disponibilizar para os usuários dos transportes coletivos as eficientes e bem instaladas cabines vitrificadas, nos pontos de ônibus, com refrigeração de primeira, como, também, a excelência nos serviços de metrô e de ônibus urbanos e, com especial atenção, para a coleta de lixo seletivo — com a contribuição da comunidade — quando este material selecionado e colocado nos locais apropriados deverá ser recolhido automaticamente e que não pode ficar exporta ao público, em nenhuma situação.

█ Na verdade, em Dubai não se vê obra inacabada, construção pública paralisada, asfalto com manchão ou mal feito, buraco nas ruas, ruas e avenidas não sinalizadas, sem pavimentação asfáltica, lixo abandonado, lâmpadas queimadas, hospital sem médicos, delegacia sem policiais, portos de saúde sem plantonistas e sem medicamentos.

█ Ao ser indagado pelo patrício Manuel e repórter por alguns momentos se no Brasil tem corrupção na gestão pública, eu fui muito lacônico e cauteloso: no Brasil alguns gestores públicos costumam “roubar um pouco” e quando são acusados eles negam e quase sempre fica por isto mesmo. Eu nunca vi ninguém devolver dinheiro roubado por lá (por aqui, no Brasil) e o mais que eu já vi foi recentemente uma punição de 30 dias para políticos, acusados em participar de mensalão, com uma punição muito rígida, podendo ficar em casa dormindo e descansando, sem salário por um período de um mês, mas podendo até viajar e dar uma volta ao mundo em 30 dias, com o dinheiro que fora subtraído dos cofres públicos, com o gozo de todos os direitos políticos constitucionais e com todas as prerrogativas que o cargo lhes proporciona.

█ Passei de entrevistador a entrevistado, e o Manuel insistiu em me perguntar se no Brasil quando o gestor público ou um político é flagrado roubando o erário público se ele não é preso e qual a punição que ele recebe?




 
 Registro de nossa participação em um safári nos desertos de Dubai, com direto a rally sobre as dunas, passeio de camelo   e dança do ventre, com uma belíssima odalisca árabe. Estou ladeado por Luiz Gonzaga Batista, à esquerda, e Luiz Alberto Sanchez.

- Manuel, tu sabes aquela história do português que esteve no Brasil e queria, por que queria comprar um papagaio para presentear para um amigo em Coimbra?

- Não sei, nunca comprei papagaio, falou o patrício.

- Pois é. O vendedor do Brasil convenceu o Joaquim a ser enganado e este comprou uma coruja, conhecido no nordeste do Brasil com o nome da caboré, e falou para ele que este pássaro seria um exímio falador.

Anos depois, o Joaquim voltou ao Brasil e se encontrou com o dito vendedor do pássaro, com promessas que ele iria aprender a falar tudo.

- E aí português?!!! O papagaio já aprender a falar? Quando o português falou-lhe na ponta da língua: falar ele ainda não falou, mas presta muito atenção.

- Temos que ter paciência. Mas ele vai falar, muito breve!

- Pois, pois, Senhor Manuel, no meu Brasil que os teus patrícios descobriram e tomaram posse da terra em nome do Rei de Portugal, e colonizaram de qualquer forma, mataram nossos índios, levaram o nosso ouro e ainda acharam pouco e mandaram até degredados e prisioneiros para colonizar a terra descoberta por Cabral e o que poderíamos esperar do resultado? Isto é o que falam nos bastidores, por fontes não oficiais e por isto temos, também, que ter muita paciência e dar um pouco de desconto, principalmente, com os políticos que nós elegemos. E, o pior, estes políticos são eleitos com o voto popular, com o nosso voto, e quando eles chegam ao poder vão fazer o que todos já fizeram: vão nos roubar e mentir para os pobres e a punição que eles pegam eu acabei de te falar: ficar em casa descansando ou viajar para gastar o dinheiro fácil que fora adquirido.

█ De fato e de verdade o que deixa mesmo o visitante de boca aberta ao conhecer a cidade de Dubai é com a criatividade, a inovação e com a qualidade das obras públicas e privadas edificadas e em fase de construção, fruto da arquitetura moderna e futurista deste Emirado Árabe, comprovando que podemos afirmar, sem medo de errar, de que os profissionais da engenharia civil e os da arquitetura têm, hoje, um ponto de encontro marcado com a modernidade, exatamente na cidade de Dubai (United Arab Emirates - UAE).


█ Dubai é a capital de um dos sete emirados árabes reunidos, tendo suas obras iniciado há 150 anos e concluídas, de fato, em 1971, coincidentemente, com o ano da construção e conclusão da cidade que tem o mesmo nome, e como uma forma de fazer a diferença do United Arab Emirates – UAE. Cada emirado é um estado, “independente” cujo governador recebe o título de EMIR, cargo atribuído ao muçulmano nomeado para desempenhar tão alto posto da hierarquia governamental da UAE.


█ A população de Dubai se orgulha em ter construído o prédio mais alto do planeta, o Burj Khalifa, com 828 metros de altura, com 162 andares, com uma arquitetura moderna e no estilo futurista, sendo palco e cenário das filmagens do recente filme Missão Impossível 4, com o ator Tom Cruise, quando este escalou as paredes externas do majestoso Burj de Dubai, sem a utilização de dublê.

█ A economia dos Emirados Árabes está sustentada em quatro gigantes pilastras: em primeiro plano, tem o potencial do turismo, e em planos secundários encontram-se o comércio, o setor imobiliário — com uma verdadeira explosão na construção residencial e comercial, com centenas de novas torres, em fase de construção, e quase sempre diferenciadas e inovadas —, e os serviços financeiros.

█ Dados de 2006 dão conta de que a contribuição do petróleo e do gás representam apenas um percentual de 6% do PIB dos emirados árabes, em torno de U$$ 37 bilhões da economia de Dubai, e, em 2005, o setor imobiliário e o da construção civil, contribuíram com 22,6% da economia, bem antes do boom imobiliário.

█ Quem conhece Dubai passa a se questionar, instintivamente, por que as cidades brasileiras não seguem as receitas de administração pública adotadas por estes centros desenvolvidos?

█ Em Dubai, com uma temperatura máxima de 40° C durante o pico do dia, os usuários que utilizam os transportes coletivos subsidiados pela administração pública, utilizam as cabines refrigeradas, com capacidade para até 12 pessoas sentadas, na confortável temperatura de no máximo 15° C, contrastando com os serviços disponibilizados pelas administrações públicas ocidentais, quando os usuários ficam horas e horas, nos pontos de ônibus, ao relento e exposto ao tempo e a todos, à mercê do sol e das chuvas e de todas as demais sortes e de intempéries.


HISTÓRIA FUTURISTA

Após a solenidade de inauguração do majestoso edifício Burj Khalifa, em Dubai, o engenheiro chefe da obra subiu no último andar, na área de cobertura, logo abaixo da torre principal, ao andar de número 162, e ficou a meditar, a refletir e a fazer orações para agradecer a Deus por ter lhe iluminado, ter lhe dado inteligência e pela oportunidade em conseguir viabilizar e construir a maior obra da construção civil na face da terra e sobre a importância e pela imponência de sua obra e aprofundou a concentração, durante um longo tempo, quando de repente, ouviu um psiuuuu, psiuuuu psiuuu.

Querendo saber quem estaria a interromper as suas reflexões, olhou para todos os lados e não viu ninguém. E o psiu psiu psiu continuou e este decidiu levantar um pouco a cabeça e avistou a porta do Céu e lá estava o São Pedro, todo de branco, com turbante branco, a rigor, de braços abertos, com um sorriso franco, revelando muita felicidade e contentamento, e bradou em alto e bom tom: oooooooo meu jovem engenheirooooo!!! estás na terra ou já estás a caminho do céu para o nosso segundo andar?

Acredita-se que este jovem engenheiro deva ter levado um grande susto e deve ter de imediato parado toda a meditação e passado e se questionar por um bom tempo, com bastante preocupação: será que ainda eu estou vivo ou eu já fui desencarnado e não tinha percebido? Eu só sei dizer que o tal engenheiro da obra mora, hoje, em Dubai e ficou famoso e rico como o autor da obra mais alta da face da terra, chegando a assustar, a preocupar e incomodar até o porteiro do céu, o São Pedro.

REGISTRO E AGRADECIMENTOS

Esta visita por um período de três (3) dias que estivemos em Dubai – United Arab Emirates – UAE - só se tornou possível graças aos esforços e a grande oportunidade que tivemos em fazermos parte do GRANDE ORIENTE NACIONAL, GLORIA DO OCIDENTE DO BRASIL- GONAB, através da Delegacia Distrital do GONAB do Estado de Rondônia, tendo com Delegado Distrital o Mestre Waldohitlher dos Santos Barros que coordenou a Delegação de Rondônia, composta de 8 membros, para participar da 51ª Conferência Internacional do CLIPSAS, no período de 17 a 20 de maio de 2012, na cidade de Casablanca, Marrocos, África.

O CLIPSAS – Centre de Liaison et de Information des Puissances Maçonniques Signataires de I’appel de Strasbourg – Organização Maçônica Internacional que reúne as Grandes Lojas e Grandes Orientes da Maçonaria Liberal. Atualmente o Presidente da CLIPSAS é Antônio Reis, ex-Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa – Grande Oriente.