terça-feira, 27 de agosto de 2013

NO RASTRO DA PISCICULTURA - 2

█ Logo após o ato de posse como Coordenador da SUDEPE do Estado de Rondônia, Portaria assinada em Manaus, em junho de 1987, pelo então Superintendente da SUDEPE Interino, Marco Aurélio Rodrigues Veloso (falecido) e, no dia seguinte, a ficha caiu e passei a me conscientizar de que realmente eu teria assumido um grande desafio e foi quando me lembrei de que a SUDEPE na dispunha de uma simples cadeira e tivemos que começar tudo do ponto de partida e correr contra o tempo para recuperar os 12 anos de convênios passados e sem quase nenhuma realização. Após 20 meses à frente dos destinos da SUDEPE de Rondônia a edição do Jornal O ESTADÃO DO NORTE fez uma matéria especial sobre as realizações da entidade e a Edição de Nº 2.395, Domingo e Segunda-feira, 05 e 06 de março de 1989, publicou uma página com o seguinte título: SUDEPE: 20 meses de conquistas e realizações quando o editor faz a seguinte redação: Antônio de Almeida Sobrinho, engenheiro de pesca, Coordenador da SUDEPE, Presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia, fala de seus 20 meses à frente dos destinos da SUDEPE no Estado de Rondônia. “A SUDEPE provou para toda a comunidade que é possível se trabalhar com seriedade, mesmo com pouco recurso financeiro. Hoje, após 20 meses de duras penas à frente da SUDEPE em Rondônia, podemos afirmar sem mede de errar: A SUDEPE em Rondônia é um mutirão de voluntários que mostrou para todos que realmente o possível está feito e o impossível far-se-á, corroborando com a premissa de Voltaire.”
█ Há 20 meses como Coordenador da SUDEPE no estado de Rondônia, o engenheiro de pesca Antônio de Almeida Sobrinho fez um balanço geral de seu trabalho desenvolvido no âmbito da pesca, aquicultura e meio ambiente, quando afirmara a reportagem mencionada, com as seguintes realizações em negrito:
·         Estruturação da Sudepe e operacionalização de atividades educativas e coercitivas com vistas à preservação dos recursos faunísticos e florísticos de Rondônia;
·         Participação na revisão e elaboração da legislação pesqueira, à nível Nacional, juntamente com os demais coordenadores e técnicos da Sudepe e de órgãos de pesquisa de todo o País;
·         Dinamização dos Postos de Fiscalização do Estado, com objetivo de evitar a pesca clandestina e predatória;
·         Fiscalização e apreensão do pescado e apetrechos de pesca nos locais de captura, desembarque e comercialização, quando contraria à Legislação Pesqueira vigente;
·         Apreensões constantes de pescado com o tamanho mínimo inferior ao permitido pela Legislação Pesqueira em vigor;
·         Doações constantes de pescado às instituições filantrópicas e carentes;
·         Capacitação e reciclagem dos agentes de inspeção da pesca, através de métodos individuais e grupais;
·         Participação preventiva e coercitiva  durante as realizações dos Campeonatos de Pesca de Porto Velho, Guajará-Mirim e Pimenteira, com o objetivo de se evitar a pesca predatória dos amadores de pesca;
·         Elaboração da Legislação Pesqueira para o Estado de Rondônia, em consonância com as peculiaridades regionais;
·         Interpretação e conscientização na nova Legislação Pesqueira para os pescadores e armadores da pesca de Rondõnia;
·         Campanha de cadastramento do pescador artesanal e atualização do visto em atraso;
·         Campanha educativa para a preservação do tambaqui:
Se pescares um peixe ovado, alimentarás um homem por um dia;
 Se deixares o peixe ovado desovar, alimentarás as futuras gerações.
                    (Antônio de Almeida Sobrinho)
·         Com o slogan – “Sem a participação da comunidade toda preservação será utópica e demagógica”. A Sudepe no Estado encontrou eco, junto aos demais órgãos do meio ambiente, na esfera estadual e federal, e o Governador Jerônimo Santana conseguiu evitar a expulsão das famílias que residem no Lago do Cuniã;
·         Realização de Campanha Anual – Operação Desova – com vistas à reprodução das espécies regionais na bacia hidrográfica do estado de Rondônia.
CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO
█ A fim de descentralizar e municipalizar as ações da preservação dos recursos pesqueiros de Rondônia, a Sudepe assinou convênios com:
·         Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento – SEAGRI-RO;
·         Polícia Militar do Estado de Rondônia – PM-RO;
·         Prefeitura Municipal de Porto Velho – PMPV –RO;
·         Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim – PMGM-RO;
·         Prefeitura Municipal de Costa Marques – PMCM-RO;
·         Prefeitura Municipal de Cerejeiras – PMC –RO;
ACORDO DE COOPERAÇÃO
█ Tendo em vista a preservação dos recursos faunísticos e florísticos de Rondônia, a Sudepe assinou um acordo de Cooperação Técnica,  juntamente com todos os órgãos federais e estaduais ligados à defesa e proteção da natureza e das comunidades indígenas, tais como:
·         Fundação Nacional do Índio - FUNAI;
·         Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal – IBDF;
·         Instituto Estadual de Floresta – I.E.F;
·         Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMARO;
·         Companhia de Policiamento Florestal – CPF;
·         Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim – PMGM.
ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE
█ A Superintendência do Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE, em consonância com o Art.225 da Constituição da República Federativa do Brasil atuou nos seguintes aspectos:
·         Campanha educativa de conscientização sobre os riscos iminentes a que está exposta a população de Rondônia que se abastece da água e do pescado poluído pelo mercúrio, do rio Madeira, objetivando preservar a vida e a integridade do patrimônio genético da população do Estado;
·         Participação em encontros, jornadas, seminários, debates, reuniões, conferências,  palestras e apresentações de materiais didáticos sobre os garimpos de Rondônia, nas principais cidades e capitais da região norte do país, a fim de haja uma conscientização massiva por parte da população e da comunidade científica e uma, posterior, tomada de decisão pelos políticos para tal;
·         Campanha – O mercúrio mata – AME A VIDA. Esta campanha contou com todos os meios de comunicação e levamos todas as nossas mensagens até a comunidade garimpeira, através de cartazes, folder’s, rádios, jornais e TV, os perigos do mercúrio para a saúde humana.;
·         Campanha – com apelos das seguintes entidades de classe:
- Associação dos Engenheiros Agronônomos do Estado de Rondõnia – AARON;
- Associação dos Técnicos Agrícolas de Rondõnia;
- Sindicato dos Engenheiros do Estado de Rondônia – SENGE-RO;
·         Participação efetiva na proposição e reformulação do currículo escolar para o primeiro e segundo graus, da rede oficial do Governo, tornando a ecologia uma das disciplinas obrigatória, como forma de promover a educação ambiental em todos os níveis do ensino primário e secundário do estado de Rondõnia;
·         Realizações de visitas incursões e levantamentos técnicos das potencialidades e vulnerabilidades das Reservas Indígenas de Pacaás Novos, Rio Negro Ocaia, Lage, Ribeirão e Ricardo Franco, visando preservar a integridade destas populações indígenas;
·         Realização de um trabalho conjunto com a FUNAI, no sentido de conscientizar as comunidades indígenas do Estado para se evitar a pesca predatória e não utilização do timbó substância tóxica utilizada desde as primitivas civilizações para capturarem o pescado, utilizado em suas dietas alimentares.:
  █ Apesar de todos os esforços encetados para início dos primeiros trabalhos de piscicultura  em Rondônia,  a  nova Coordenadoria da SUDEPE se tornava impedida e sem estrutura  diante da ausência do insumo alevino para atender as demandas de  peixes jovens exigidas por dezenas de produtores rurais que reivindicavam o fomento de alevinos para serem criados em suas propriedades.
  █ Enquanto alguns produtores rurais dispunham de pequenas e médias barragens aptas para serem utilizadas para a criação de peixes — a própria SUDEPE e o Estado  não produziam um simples alevino para complementar a ação e atender a vocação e as necessidades da piscicultura da região e, assim, se dar o ‘start’ e o pontapé inicial nesta atividade, enquanto alguns produtores mais arrojados faziam a captura natural de alevinos e de matrizes de peixes regionais  nos rios e nos tributários de nossa bacia hidrográfica, a fim de atender suas necessidades, mesmo contrariando a lei natural ambiental  como forma de atender seus instintos empreendedores e os desejos frustrados em se tornarem piscicultores profissionais.
  █ Naquela oportunidade, a Coordenadoria da SUDEPE de Rondônia fez contato com aSUDEPE do Estado de Goiás e com o apoio do então Coordenador Regional do Estado de Goiás, contanto com esforço pessoal do então Coordenador Regional  Carlos Gardel  e, assim, se prestou como facilitador e, neste sistema de parceria, na base da amizade, se conseguiu a aquisição de 20.000 (vinte mil) alevinos da espécie carpa comum Cyprinus  carpio, ( L.), no sentido de atender as necessidades de produtores rurais de Rondônia, especificamente do município de Pimenta Bueno.

  █ Contando com recursos financeiros da própria Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, o então Prefeito Reginaldo Monteiro (que contava na época com os serviços de assistência técnica do Médico Veterinário Carlindo Pinto Filho, o hoje, popular Maranhão, dando seus primeiros passos na atividade da piscicultura, naquela época) — que se comprometera com dezenas de produtores rurais e pecuaristas em adquirir alevinos e, desta maneira, atender, prontamente, aos apelos, solicitações e reivindicações destes segmentos rurais, mesmo que de forma muito incipiente e muito aquém de suas necessidades, como alternativa óbvia para se dar início, de fato, a piscicultura em Rondônia, em nível de propriedade rural e de produtor rural.
  █ Não poderia acontecer o quase impossível. E o quase improvável se tornara realidade: os alevinos foram acondicionados em 12 caixas de isopor, com sacos plásticos, inflados com oxigênio e amarrados com ligas apropriadas, conforme recomendações técnicas e tiveram, sabiamente, a preocupação em fazer uma devida assepsia com um produto de coloração azul, cujo nome é azul de metileno – empregado na piscicultura e no aquarismo como agente bactericida — mas, que quando utilizado na dosagem correta preserva e esteriliza os alevinos e se evitam a proliferação de bactérias,  mas, quando ocorre o contrário, a mortandade pode ser inevitável e até total. Sabem o que aconteceu? Todos os alevinos chegaram mortos.
█  Você, prezado leitor, pode muito bem imaginar o que se passaram  em nossas cabeças ao ver um volume de recursos financeiros jogados no ralo e ir de águas abaixo e a decepção que iriam ocorrer com estes futuros piscicultores dependentes e que  esperavam, ansiosos, a chegada destes alevinos anunciados, sem falar sobre as frustrações profissionais que tivemos ao assistir ao filme de camarote, ao abrir as caixas de isopor, uma por uma,  em pleno aeroporto de Porto Velho, sobre os olhares de curiosos e de linguarudos e constatar que todos os alevinos estavam mortos, se assemelhando a um verdadeiro cemitério de peixes mortos e da cor de anil, azul da cor do mar.
█ Passados os momentos de desesperos, se fez contato com o Carlos Gardel, em Goiânia-GO, e este se comprometeu e cumpriu em reparar parte dos danos e, assim, nos fez a reposição de apenas 50% dos alevinos remetidos e mortos e, desta maneira, amortizou o impacto da frustração e conseguiu minimizar os prejuízos e as decepções com as perdas dos alevinos,  fato este responsável por um volume de transtorno bem superior à necessidade de aquisição de todo os insumos demandados.
█ A natureza foi realmente muito pródiga e benevolente para com o estado de Rondônia, dotando-o de uma verdadeira malha de rios e de igarapés, perfeitamente ajustáveis para a prática da piscicultura, em terra firme e em tanques-rede, necessitando, apenas, de seriedade, por parte do poder público e dos gestores públicos para planejar com competência e responsabilidade e, desta maneira, viabilizar a implementação e possibilitar o fortalecimento da cadeia produtiva dos setores produtivos da pesca e da aquicultura, em níveis municipais, estadual e regional.
█  Após a tempestade sempre surge a bonança e os momentos de aprendizados serviram para ensinar o que se deveria ser feito: a SUDEPE providenciou, de imediato, em viabilizar umProjeto Técnico-Arquitetônico, elaborado com profissionais de Rondônia e de Brasília no sentido de se viabilizar a construção da Estação de Piscicultura de Porto Velho e, com o apoio do então Governador Jerônimo Garcia de Santana, o então Ministro da Agricultura, Ires Rezende, liberou recursos financeiros suficientes para o estado de Rondônia , e, através de um convênio com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento – SEAGRI-RO, estaUNIDADE de produção de alevinos foi construída e inaugurada pelo então Governo Estadual, nas confluências da então Cachoeira do Teotônio, e contou com a participação do engenheiro de pesca Fábio Bezerra Beco, na época lotado na SEAGRI-RO, hoje atuando no IBAMA-CE, quando naquela altura do campeonato a SUDEPE já havia sido extinta e incorpora para compor a nova estrutura do recém criado Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis e  Meio Ambiente – IBAMA, e, daí, surgir um novo tempo e ser materializado um marco divisor da piscicultura em Rondônia, quando esta infraestrutura passou a produzir alevinos para atender satisfatoriamente  boa parte da demanda de alevinos do Estado, durante alguns anos.
█ Cabe, aqui, nesta oportunidade, se fazer uma ressalva e uma simples observação: esta estrutura governamental foi durante muito tempo entregue para ser administrada por terceiros — que se locupletaram e abusaram na venda de alevinos, com aferição de lucros pessoais, em benefícios próprios, em detrimento dos usuários da piscicultura do estado de Rondônia, sem nenhum critério legal, sem documentação, na base da amizade, e bem recentemente foi desativada por autorização e conveniência da Santo Antônio Energia S.A.
█ Agora, queremos que o MP descubra e denuncie na forma da Lei quem foi que recebeu alguma indenização, se é que houve realmente indenização feita pela Santo Antônio Energia S.A — na forma de ressarcimento de danos e perdas e se esta indenização realmente aconteceu e quem se beneficiou, indevidamente,  como falam as más e boas línguas. Se algo tivesse que ser indenizado quem deveria receber este pagamento deveria ser o próprio Governo de Rondônia, através da SEAGRI-RO. Como cidadão e como parte integrante deste segmento social que venho defendendo, com unhas e dentes, estamos entrando com uma ação pública junto ao Ministério Público Estadual para apurar ou investigar uma série de possíveis desmandos administrativos e onde foram parar uma série de materiais e equipamentos que faziam parte da infraestrutura física da mencionada Estação de Piscicultura de Porto Velho. Não temos nenhuma dúvida de que o MP não terá nenhuma dificuldade em encontrar parte ou todo o material e diversos equipamentos desviados desta Unidade do Governo, sob a custódia de pessoas inabilitadas como fiel depositários ou como  impostores infiéis.
█ Não podemos permitir que elementos inescrupulosos e aproveitadores se infiltrem na piscicultura de Rondônia para se locupletar, se aproveitar do momento em que a onda está para os peixes, e desta forma subtrair recursos do erário público, em detrimento do produtor rural, do micro, pequeno e médio piscicultor, do pescador artesanal, dos cooperados de diversas cooperativas e, assim, prestar um desserviço ao Estado e retardar o desenvolvimento e a consolidação da atividade da pesca artesanal e da aquícola da região, culminando com a dedetização dos ratos que roem, corroem o desenvolvimento dos setores pesqueiro e aquícola do estado de Rondônia
Prezados amigos e leitores, na próxima edição de ESPINHA NA GARGANTA daremos continuidade a este assunto e falaremos sobre a implantação da piscicultura no estado de Rondônia.
Tenham todos um bom dia.
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, Pós-Graduação pela FAO em Tecnologia do Pescado, Pós-Graduação pela UNIR-RO em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira, Mestrado pela UNIR-RO em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro de Administração do SESCOOP/OCB-RO, período 2013/2017.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

PISCICULTURA DE RONDÔNIA: DE OBSTINAÇÃO A SAMURAI

█ Prezado leitor, você conhece a história verdadeira e a existência da lenda do Samurai? Então, vamos fazer um pequeno resgate deste herói oriental. Nesta oportunidade, iremos reviver uma pequena história que escrevemos no início dos trabalhos de pesca e piscicultura, logo que fora instalado o estado de Rondônia, e que agora encontrei em meus alfarrábios, que conservo a sete chaves, e que agora vou tentar parafraseá-los a fim de ajustá-los a nossa realidade e ao atual momento — que tem tudo a ver com as dificuldades e com as batalhas de vida ou de morte que tivemos que travar e enfrentar para se conseguir fazer alguma coisa, no âmbito da pesca e da piscicultura, tornando-se, uma área um tanto quanto emblemática, bastante mística, repleta de histórias bizarras e com muitos contrastes: determinados seres humanos, sendo a maioria com boa índole e gente do bem, e, outros, com limitados escrúpulos e gente do mal.
█ Confesso com todas as minhas convicções e consciência racional que em determinadas oportunidades pensei em desistir e procurar um novo rumo de vida e construir ou escolher uma nova profissão, mas o compromisso assumido e o forte juramento que fiz, no momento de nossa formatura na Graduação em Engenharia de Pesca, nos falou mais alto — quando tivemos que remoer por bastante tempo um convívio indigesto em nome da ética e do profissionalismo, além das adversidades regionais, até me decidir e ter que pedir as contas e largar naquela oportunidade o serviço público, mesmo sabendo das consequências que teria que enfrentar,  pois vinte e cinco anos (25) de trabalhos prestados, com um salário compensador e garantia de estabilidade, não é todo dia e todos que jogam fora.
 █ Apesar dos pesares, ainda ter que conviver com personagens de caráter duvidoso e com determinadas pessoas que hoje posso considerá-las como de mal caráter e do lado do mal, e em determinadas oportunidades ter que escutar o que não se quer ouvir e, até se conformar com a leitura e interpretação de determinadas lendas — sendo aceitas durante muito tempo com justificativas supersticiosas utilizando-se o sangue frio que circula no músculo do PEIXE –de que animal de sangue frio, a exemplo do peixe, gera no dia-a-dia intrigas e futricas e  causa naturalmente a desunião entre os membros que convivem no meio ou que atuam diretamente e indiretamente com este animal nas águas e nos rios da Amazônia.
█  Para se desenvolver a piscicultura no novo estado de Rondônia teremos que ter alguns pré-requisitos e posturas que se assemelham as qualidades exigidas para ser considerado e transformado em um forte-guerreiro e destemido Samurai.
█ Para tantoteremos que ter carapaças de aço, forças morais, espirituais, espadas afiadas para se defender das garras e de traições dos inimigos próximos e se ter plena convicção  intelectual — para agir como tal —, para daí, nos transformarmos e nos considerarmos um forte e destemido Samurai, que somente com o decorrer do tempo nos habilitaremos para desempenhar este difícil papel: com lealdade, amadurecimento intelectual e moral, competência e sabedoria para conciliar interesses tão conflitantes e se obter uma só resultante — o desenvolvimento e consolidação da piscicultura no estado de Rondônia – alvo do objetivo principal de nossa meta, não se esquecendo em ser portador das seguintes convicções: 
  • Ser usuário do código de honra – denominado de “bushidô “— com tradução de caminho do guerreiro — quando o Samurai não pode demonstrar medo e nem ser covarde, em quaisquer circunstâncias;
  • Ser possuidor da precisa convicção de que a vida é muito limitada e passageira e de que o maior legado que você deixará para ser lembrado por todos é a imagem de um homem público probo e honesto e o de preservar o sobrenome de sua família honrada, sem máculas, de um ser humano verdadeiro, correto, justo e nunca omisso, até a consumpção dos tempos;
  • Em caso contrário, quando o profissional não tem estes valores, se torna vulnerável em quaisquer esquinas da vida e num simples descuido em se deixar uma gaveta aberta, de uma porta não trancada, de um objeto fácil, tende a levar vantagem em tudo e como consequência óbvia passa a ser visto com um ser desonesto, ladrão e corrupto e ter como recompensa a vida inteira para fugir da polícia.
█ Hoje, com o passar do tempo, após trinta e cinco anos (35) de dedicação profissional  como Engenheiro de Pesca e Analista Ambiental na Amazônia brasileira e nos demais  países vizinhos da Amazônia que já atuamos,  tenho a convicção de que foi realmente necessário ser um pouco mais e irmos  mais além de um simples Samurai para se chegar ao local onde nos encontramos:
  • com muitas histórias vivenciadas e ricas para contar;
  • com saúde que Deus nos concedeu;
  •  com um saldo positivo de realizações;
  • com os filhos criados e saudáveis;
  • com muita disposição para continuar os trabalhos em busca de melhorias;
  • com a energia de um verdadeiro super Samurai;
  • com a disposição para vencer todas as adversidades e intempéries que estão por vir.
█ Quando os primeiros colonos começaram a desenvolver suas primeiras atividades no então Território Federal do Guaporé, mais tarde, transformado em Território Federal de Rondônia, e, depois, no atual estado de Rondônia, o binômio perfeito agricultura e pecuária formou uma grande parceria e de lá para cá esta dupla tem feito muito sucesso e tem se tornado numa espécie de alavanca propulsora e a responsável direta pela fixação do homem à terra, contribuindo com a elevação do padrão socioeconômico do produtor rural e de sua família,  se transformando como verdadeiras pilastras de sustentação e de crescimento do PIB – Produto Interno Bruto de Rondônia e, assim, consolidando, sobremaneira, a sustentabilidade social, ambiental e econômica da região.
█ No rastro do binômio agricultura e pecuária surgiram, naturalmente, as coleções de águas — formadas nos moldes de pequenas, médias e grandes barragem — construídas para atender as demandas da agricultura e da pecuária  — e estas escavações cheias de água abundantes e de excelente procedência e qualidade, permaneceram por vários anos — sendo utilizadas com exclusividade para fornecer água para o rebanho bovino e para a exploração agrícola e para o consumo doméstico.
█ Enquanto a pesca extrativa praticada em nossos principais rios e tributários dispunha de um estoque pesqueiro considerável, aparentando uma grande fartura, porém, nunca ultrapassando a uma produção anual de pescado com um volume na época máxima anual de 5.000 toneladas/ano, somatório da produção de todas as capturas da bacia hidrográfica de Rondônia, uma vez que a captura máxima sustentável daquela ocasião, nos idos da colonização, revelava um estágio incipiente — os estoques pesqueiros, especialmente nas bacias do rio Guaporé e rio Mamoré respondiam satisfatoriamente àqueles níveis de esforço de pesca, o mesmo não se podendo se falar sobre o rio Madeira —  que nunca fora rio piscoso e, sim, rico em variedades ictíicas.
█ Com o advento dos primeiros trabalhos de piscicultura desenvolvidos pela EMATER-RO, nos idos de 1984, culminando com a realização da primeira desova de tambaqui e em nível de produtor rural – realizada com a nossa assistência técnica — em laboratório particular e rústico, na propriedade do micro produtor rural e proprietário da então Madeireira Santa Maria Ltda., no município de Ariquemes, José Elvan de Freitas Braga, quando os alevinos que eclodiram e sobreviveram tendo em torno de 50% distribuídos, sem ônus, para o Estado e para os proprietários sem alevinos, e, assim, sendo, portanto, estes os primeiros povoamentos de peixes feitos e com registros no estado de Rondônia, provenientes de desova artificial.
 █ Estes alevinos produzidos no laboratório particular de José Elvan de Freiras Braga e, posteriormente, doados para vários produtores rurais que dispunham de viveiros preparados e sem alevinos, em diversos municípios da BR-364, graças ao voluntariado e iniciativa do Engenheiro Agrônomo Haroldo dos Santos, (ex-Deputado Estadual), funcionário do Governo de Rondônia, residente no município de Ouro Preto do Oeste, que está aqui em Rondônia para testemunhar este resgate histórico, dos primórdios do surgimento da piscicultura no Novo Estado,   nos idos de 1984 e, consequentemente, como os primeiros trabalhos de piscicultura na região.  
█ Nada ocorre por acaso debaixo da linha do equador, como já falava o poeta, e com os colonos que vieram para Rondônia, atraídos por incentivos do Governo Federal, com as promessas de terras fartas, abundantes, doadas e/ou baratas, não foi diferente. Estes colonos que vieram para o Novo Eldorado, como ficou conhecido o estado de Rondônia, tinham experiências em piscicultura, em seus respectivos estados  de origens, a exemplo do colono paranaense, do capixaba, do gaúcho, do catarinense, do paulista e de grande parte de nordestinos  que não encontraram nenhuma dificuldade em desenvolver a atividade piscícola, pois estes necessitavam, apenas, dos meios necessários e de incentivos governamentais para desenvolverem esta atividade, em sistemas semi-intensivo e intensivo e, desta forma, se tornarem autossustentáveis e prósperos.
█ Quando da criação e instalação do Governo do estado de Rondônia, o primeiro Governador eleito pelo voto popular, Jerônimo Garcia de Santana, percebeu que o Estado não contava com a presença da Superintendência do Desenvolvimento da Pesca – SUDEPE (depois extinta),e tentou, de imediato, oportunizar a criação e estruturação da Coordenadoria Regional daSUDEPE, uma vez que estes serviços eram prestados através de um simples convênio com aSEAG-RO e, depois, SEAGRI-RO, funcionando numa espécie de um faz de conta, sem a mínima estrutura para atender as necessidades básicas da pesca extrativa, do fomento da piscicultura e da preservação dos recursos pesqueiros, uma vez que somente existia aSEMARO – Secretaria de Estado do Meio Ambiente, hoje, SEDAM-RO, com uma estrutura precária  e com uma atuação modesta e com pífios resultados.                                                
█ Em junho de 1987 fomos convidado pelo então Deputado Estadual Manoel Messias da Silva (então Líder da bancada do PMDB, com 16 Deputados), e empossado no cargo de Coordenador Regional da SUDEPE no Estado de Rondônia, que atendendo a uma convocação do Governador Jerônimo Santana, sob a justificativa de que o Estado teria que fazer com que aSUDEPE se fizesse presente no dia-a-dia da população de todo o Estado e que teríamos que atuar para desenvolver nossas potencialidades aquícolas e faunísticas e, ao mesmo tempo, se fazer a preservação de nossos recursos pesqueiros, de forma educativa e até coercitiva, considerados erroneamente como uma fonte inesgotável de alimentação para as presentes e futuras gerações.
█ Logo após o ato de posse, voltamos para Rondônia e ao acordar no dia seguinte me lembrei de  que a SUDEPE na dispunha de uma simples cadeira e tivemos que começar tudo do ponto de partida e correr contra o tempo para recuperar os 12 anos de convênios passados e sem quase nenhuma realização. Após 120 dias do início e de atuação à frente da SUDEPE nossa então equipe técnica preparou um balanço para o então Governador Jerônimo Santana, sob o título: “SUDEPE120 DIAS DE SUCESSO E DE REALIZAÇÕES” quando podemos mostrarque      “o possível está feito e o impossível far-se-à, numa verdadeira alusão ao pensador Voltaire, o filósofo que sempre pregou e fez a diferença em suas ações e usou como ferramenta principal o poder e a força da palavra.
Prezados amigos e leitores, na próxima edição de ESPINHA NA GARGANTA daremos continuidade a este assunto e falaremos sobre a implantação da piscicultura no estado de Rondônia.
Tenham todos um bom dia.
Antônio de Almeida Sobrinho
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, Pós-Graduação pela FAO em Tecnologia do Pescado, Pós-Graduação pela UNIR-RO em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira, Mestrado pela UNIR-RO em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro de Administração do SESCOOP/OCB-RO, período 2013/2017.

sábado, 10 de agosto de 2013

Ministério da pesca e aquicultura abre o cofre para RO


Rondônia no ciclo do peixe.
█ O Secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani tem conseguido fazer a diferença quando o assunto é aquacionar os problemas do setor primário e com destaque especial para os setores pesqueiro e aquícola, contando com as lideranças políticas da bancada Federal do Estado de Rondônia e do Paraná, uma vez que conta com as influências políticas do Deputado Federal Nelson Padovani, membro de sua clã.

 
Audiência com o Ministro da Pesca e Aquicultura Marcela Crivella.
 █ Ao considerar a importância da agenda definida para a audiência com o Ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Crivella, neste último dia 7 de agosto, e a quantidade de parlamentares da Bancada Federal de Rondônia fazendo com que o Ministro abrisse o cofre do MPA para atender as necessidades de Rondônia, em audiência, intitulada pelo próprio Ministro “em não se tratar de uma simples audiência, mas de uma constelação” numa alusão a quantidade e qualidade das estrelas políticas que participaram ativamente desta audiência, e por  considerarem a importância destes pleitos para o desenvolvimento sustentável de Rondônia, com tantos Projetos  ITACPP – Incubadora Tecnológica Aquícola Comunitária para Produção de Pescado, com produção de alimento, geração de emprego e renda, inclusão social, segurança alimentar e de preservação dos recursos pesqueiros e de tantos outros encaminhados e entregues ao Ministro Crivella de suma importância para o desenvolvimento de Rondônia.
█ Sempre apostamos a acreditamos na performance do Secretário de Estado da Agricultura Evandro Padovani levando-se em consideração a sua vasta experiência como sindicalista rural e em ter compromisso pessoal, político e profissional com o setor rural e com o bem estar da população de Rondônia.
█ Todos que passam a conviver com o Secretário Evandro Padovani constatam, de imediato, sua dinâmica e sua metodologia e estratégias em trabalhar com formação de parcerias e em atuar com a classe política e isto já vem se tornando uma constante: são muitos os parabéns recebidos, extensivos ao Governador Confúcio Moura.
█ E por falar em parabéns, são parabéns recebidos de todos os lados e de vários amigos, e de diversas forças e de lideranças rurais, que insistem em parabenizar e agradecer em nome da população ao Secretário Evandro Padovani pelo excelente trabalho que vem sendo desenvolvido, à frente da Secretaria de Agricultura, no âmbito do setor primário, com reflexos diretos para todos os segmentos, incluindo para os setores da pesca artesanal e da piscicultura, em nível estadual. Nossos sinceros parabéns, Secretário Padovani, estamos a postos para contribuir com este brilhante trabalho que vens desenvolvendo à frente da SEAGRI-RO e isto tem um nome muito especial: seriedade e competência profissional.
█ Para materializar tudo isto que estamos afirmando torna-se necessário apenas explicitarmos a agenda que foi cumprida nesta recente quanta-feira, dia 7 de agosto de 2013, em Brasília, quando todas as energias foram focadas para as soluções dos principais problemas da pesca e da aquicultura no estado de Rondônia, com as seguintes audiências:
 
AUDIÊNCIA Nº 01:
CONFÚCIO AIRES MOURA – Gabinete da Representação
GOVERNADOR DO ESTADO DE RONDÔNIA CONFÚCIO MOURA:
 PARTICIPANTES:
Evandro César Padovani – Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia
Elizete Leonel – Superintendente de Integração do Estado de Rondônia - DF
Antônio de Almeida Sobrinho, M.Sc - Engº de Pesca e Analista Ambiental
Rosan Rodrigues Barbosa – Presidente da COOMAPEIXE.
ASSUNTOS TRATADOS:
Revitalização do Terminal Pesqueiro de Porto Velho;
Viabilidade dos Projetos elaborados pela COOMAPEIXE, em parceria com o Governo do Estado de Rondônia;
Estratégia de Revitalização do Terminal Pesqueiro de Porto Velho;
Formatação da Audiência com o Ministro da Pesca e Aquicultura Marcelo Bezerra Crivella.
AUDIÊNCIA Nº 02:
VALDIR RAUPP DE MATOS – Gabinte do Senado Federal
SENADOR DA REPÚBLICA
PARTICIPANTES:
Evandro César Padovani – Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia
Deputado Federal Nelson Padovani – (PR)
Antônio de Almeida Sobrinho, M.Sc - Engº de Pesca e Analista Ambiental
Rosan Rodrigues Barbosa – Presidente da COOMAPEIXE.
ASSUNTOS TRATADOS:
Dinâmicas de trabalho do setor primário que vem sendo implementadas pelo Governo de Rondônia e as preocupações com as questões ambientais do Paraná e de Rondônia.                                                                                   
AUDIÊNCIA Nº 03:
ACIR MARCOS GURGARZ – Gabinete do Senador Federal
SENADOR DA REPÚBLICA
PARTICIPANTES:
Evandro César Padovani – Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia
Deputado Federal Nelson Padovani – (PR)
Antônio de Almeida Sobrinho, M.Sc - Engº de Pesca e Analista Ambiental
Rosan Rodrigues Barbosa – Presidente da COOMAPEIXE.
ASSUNTOS TRATADOS:
Trabalhos que vem sendo desenvolvidos pelo Governo do Estado, em apoio ao setor primário, e as principais dificuldades enfrentadas e as ferramentas para dinamizar a pesca e a piscicultura de Rondônia.                                                                                       
AUDIÊNCIA Nº 04:
MARCELO BEZERRA CRIVELLA – Gabinete do Ministério da Pesca
MINISTRO. DA PESCA E AQUICULTURA
PARTICIPANTES:
Senador Acir Marcos Gurgarz – (PDT-RO);
Deputado Federal Carlos Magno – (PP-RO);
Deputado Federal Nilton Capixaba – (PTB-RO);
Evandro César Padovani – Secretário de Estado da Agricultura de Rondônia
Antônio de Almeida Sobrinho, M.Sc - Engº de Pesca e Analista Ambiental
Rosan Rodrigues Barbosa – Presidente da COOMAPEIXE.
ASSUNTOS TRATADOS:
Trabalhos que vem sendo desenvolvidos no estado de Rondônia, no âmbito da Pesca e Aquicultura:
  • Por que o Ministério da Pesca e Aquicultura não deve permitir a implementação de Projetos de criação de peixes em tanques-rede na bacia hidrográfica formada com a construção da UHE Santo Antônio S.A;
  • Quais as justificativas técnicas e ambientais que devem ser consideradas e apresentadas que justificam a não sustentabilidades de projetos deste tipo mencionado; 
  • Início dos primeiros trabalhos desenvolvidos no Brasil, em sistemas semi-intensivo e intensivo em tanques-rede, com vistas à implantação da piscicultura nesta modalidade  tendo início no estado de Rondônia, nos anos de 2000/2001;
  • Apresentação da formatação da Legislação Pesqueira vigente no Brasil — Decreto nº 4.895, de 25 de novembro de 2003, assinada pelo então Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e início dos primeiros trabalhos oficialmente de criação de peixes em tanques-rede, fruto de uma parceria do Governo do Estado de Rondônia, através da SEDAM-RO e Colônia de Pescadores Z-6 de Candeias do Jamari e Centrais Elétricas dos Norte do Brasil. S.A – ELETRONORTE;
  • Entrega de um Documento, assinado pelo Governador de Rondônia Confúcio Moura, devolvendo ao Ministério da Pesca e Aquicultura o Terminal Pesqueiro de Porto Velho, como estratégia para que o Governo Federal viabilize a sua necessária Revitalização Completa, incluindo a reforma da infraestrutura física, máquinas e instalações, no valor de 1.000.000,00 (Um milhão de reais) para que a curto prazo o Governo do Estado faça uma gestão compartilhada com uma entidade não governamental e, assim, possa atender as necessidades dos usuários dos setores pesqueiro e aquícola, em nível estadual;
  • Entrega de um Documento, assinado pelo Secretário de Estado da Agricultura, Evandro Padovani, fazendo a entrega ao Ministro da Pesca e Aquicultura de um volume de dezenove (19) Projetos do Programa ITACPP – Incubadora Tecnológica Aquícola Comunitária para Produção de Pescado, incluindo o Projeto ITACPP - Produção Agroindustrial para Produção de Ração, com capacidade de produção de 14 toneladas de ração/hora — para apreciação e posterior aprovação,  totalizando um volume de recursos financeiros na ordem de R$ 28.712.294,77(Vinte e oito milhões setecentos e doze mil e duzentos e noventa e quatro reais e setenta e sete centavos);
  • Entrega de um Documento, assinado pelo Governo do Estado de Rondônia, Confúcio Mouro, no Valor de R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais) de um Laboratório para a Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR para atender necessidades da Faculdade de Engenharia de Pesca, na cidade de Presidente Médici-RO. 
█ Quero, aqui neste espaço, fazer um registro muito especial, no que tange a participação do meu grande amigo e contemporâneo de república e, hoje, Deputado Federal Carlos Magno: quem conhece a pessoa humana, generosa e simples do Carlos Magno sabe muito bem de quem nos referimos e da figura de quem estamos falando. Quem não o conhece, como nós o conhecemos, tenham todos uma grande certeza — podem ter certeza de que se trata de uma figura humana da melhor qualidade e que sempre desenvolvendo um brilhante trabalho político em toda a sua carreira política e, agora, na Câmara Federal e, inclusivo fazendo este papel de amálgama da Bancada Federal de Rondônia, conseguindo a união de todas as forças políticas, independentemente de siglas partidárias e, assim, vem obtendo múltiplos e significativos benefícios para o estado de Rondônia, inclusive todos estes que acabamos de mencionar, com méritos e créditos dos representantes de Rondônia na Câmara Federal e no Senado da República.
█ Aproveitamos esta oportunidade para avisar aos nossos companheiros cooperados daCOOMAPEIXE que sempre tivemos convicção da aprovação de todos os nossos ProjetosITACPP, mesmo sabendo das opiniões contrárias que sempre atuaram contra estes nossos projetos, mas temos a satisfação e o prazer em anunciar, com todas as letras que sempre o bem costuma vencer o mal e desta vez não foi diferente.
█ De uma coisa eu não tenho nenhuma dúvida: todos os cooperados que acreditaram e que tiveram paciência para esperar a tramitação e, posteriores aprovações destes nossos projetosITACPP, recebam os nossosparabéns. Àqueles que não acreditaram e que nos caluniaram, que insinuaram que fomos negligentes só temos a lamentar. Hoje, temos a certeza de que todos estes sonhos já se materializaram e estes caluniadores irão se arrepender e todos não serão necessários me pedir desculpas porque já estão desculpados. Todos já estão desculpados, mas, porém, não terão o nosso perdão, porque somente Deus poderá perdoá-los. E que todos estes que não tiveram paciência necessária tenham a seguinte certeza: todos terão, também, seus projetos implementados e irão ter seus objetivos alcançados e os benefícios sociais atingidos e satisfeitos plenamente.                                                                      
Tenham todos um feliz final de Semana.
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca e Analista Ambiental, Pós-Graduação pela FAO em Tecnologia do Pescado, Mestrado pela UNIR-RO em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro de Administração do SESCOOP/OCB-RO, período 2013/2017.