sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Sucessão estadual: Disputa indefinida

É muito cedo para se fazer qualquer projeção ou prognóstico sobre a sucessão estadual no estado de Rondônia, mas pelo barulho da tropa que compõe a cavalgada se pode muito bem ter a idéia da quantidade de cavaleiros, de cavalos, de cascos e até do estrago do pisoteio diante da qualidade de cascalho seco, ao considerar a composição e o tamanho da cavalaria.

A experiência anuncia que a cavalgada está descendo a cordilheira, em alta velocidade, dando-nos a sensação e a nítida certeza de que estão muito próximos: porque o barulho se aproxima, com aumento de ruídos e de sons identificáveis, dando-nos a noção estimada de tudo que está por vir — quando a certeza real e precisa somente será confirmada quando todos passarem e pararem, no exato ponto determinado de chegada.

Tudo indica e se acredita que o páreo da disputa eleitoral está nos preparativos ou já começou, internamente, dentro dos próprios partidos — quando as definições das pré-candidaturas somente se materializarão para concorrer as Eleições de 2014, desde deputado estadual até o cargo de governador de Estado, quando o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) der a bandeirada de largada. No momento, tudo estão nas fases de considerações, de negociações, dos alinhavos, das costuras, dos entendimentos e acertos.

Os indicadores políticos que dispomos neste momento não são materiais e, portanto, suficientes, apenas, para se fazer alguns comentários, mesmo assim, ainda vagos e inconsistentes, e, até mesmo porque os analistas políticos, de peso regional, não se ousam a falar sobre este tema tão complexo e polêmico — por ser muito cedo, tudo ainda está indefinido e, portanto, é muito precoce para se falar sobre o que poderá acontecer nas Eleições de 2014. 


Na verdade, na verdade o que se sabe de concreto é que a guerra está acontecendo, as negociações já estão ocorrendo e sendo travadas nos bastidores políticos. Uns, a sete chaves; outros, ao céu aberto, em raias específicas, com suas respectivas coligações se alinhavando e sendo definidas, semelhantes às anteriores e, até, plataformas políticas definidas de forma maquiavélica e muito perigosa como a de transformar populações ribeirinhas da bacia hidrográfica de Rondônia, especialmente, de ribeirinhos dos vales do rio Guaporé e do rio Mamoré e de tributários, em pescadores profissionais, com previsão para 25.000 novos pescadores profissionais (denúncia que recebemos de moradores de Guajará-Mirim-RO) e, assim, passarem a ganhar uma aposentadoria de quatro (4) salários mínimos por ano, com o objetivo único de produzir votos de cabresto e eleger dois (2) candidatos a Deputado Estadual e complementar as eleições de dois (2) Deputados Federais, pel legenda do PR, partido cujo presidente nacional e Ministro da Pesca e Aquicultura – MPA, Marcelo Crivella (quando temos certeza de que o Bispo Crivella não irá concordar com este estelionato eleitoral e a Polícia Federal e o Ministério Publico já estão sendo avisados).

Qualquer disputa para concorrer o Governo de Rondônia não poderia ser tão simples assim: toda disputa é uma guerra que em muitas situações pode ter as características de uma grande batalha e se assemelha a “um jogo de sedução”, que quem conquista a simpatia e o voto do eleitor é aquele que melhor convence e é com este perfil que se ganha a disputa eleitoral: 1) quase sempre será o mais bem aparelhado; 2) o mais bem preparado; 3) é o que tem um melhor serviço prestado à população; 4) será o que melhor convence o eleitorado; 5) são as melhores estratégias de marketing político utilizadas pelos marqueteiros de campanha; 6) é quem mais tempo dispõe no horário gratuito de rádio e TV; 7) quem tem mais aliados e patrocinadores de campanha. Enfim, ganha eleição aquele candidato que tem maior poder de barganha, com recursos financeiros suficientes e com a vontade dos aliados políticos e com os votos do eleitorado.

Com as reflexões e o amadurecimento do eleitor, com vistas às Eleições de 2014, após as manifestações de ruas e com o grito de insatisfação por parte da população, explicitada e desabafada em junho de 2013, as eleições no Brasil jamais serão como antes. O eleitor amadureceu e se tornou mais exigente na hora de escolher o seu candidato. Eu, por exemplo, vou ter muita dificuldade em escolher os meus candidatos, na próxima eleição, no momento de votar. Vou ter que pensar duas vezes para não errar grosseiramente como venho errando, nas últimas eleições. Eu sempre votei e sempre tenho escolhido o candidato errado. Gato escaldado tem medo de água fria ou quente ou dos dois tipos de água?.

Pela legenda do PMDB, visualiza-se uma tremenda rachadura interna, em suas estruturas políticas e em suas pilastras de sustentação, e tudo indica que isto seja o verdadeiro motivo da indefinição do governador Confúcio Moura em permanecer calado, lacônico e com meias palavras e em não confirmar a sua pretensa pré-candidatura à reeleição ao Governo de Rondônia, nas eleições de 2014. Isto se justifica e faz sentido até porque com a não convicção e plena certeza da preferência da Executiva Estadual por sua indicação à reeleição — porque a confirmação do nome não depende de sua decisão pessoal e, sim, da Executiva —, se ele (Confúcio) seria o candidato do partido, justificando-se, portanto, a postura de ficar em cima do muro é muito confortável, mostra sabedoria, cautela e pode muito bem evitar a famosa “queda do cavalo”, num futuro bem próximo, na hora em que o comandante da cavalaria precisar de mantimentos para atender as necessidades de alimento e de água para abastecer a todos e de arreios novos para os animais, como exigência estatutária para participar de um novo páreo e, assim, se credenciar para mais quatro anos de montaria.

Em se confirmar a pretensa candidatura de Confúcio Moura, à reeleição em 2014, este teria vantagens múltiplas sobre os demais prováveis e possíveis pré-candidatos, até por a tropa de cavalos que chega primeiro no riacho ou no igarapé, normalmente costuma tomar a água limpa.

A insatisfação da militância do PMDB tradicional tem lá suas razões — quando fica estampada em cada semblante dos militantes a pergunta óbvia de revolta e de insatisfação: “de que adianta ganhar uma eleição e ficar fora do governo”. Não tiramos as suas razões, até porque quem trabalha para ganhar uma eleição é muito lógico e muito natural que se quer participar do governo e brigar para fazer tudo de melhor para realizar uma excelente administração.

Grandes luzes da executiva municipal e estadual do PMDB não tiveram espaço no Governo da Cooperação e, em assim sendo, se depender da definição e da vontade desta ala dos descontentes o governador Confúcio Moura já poderá começar a se definir em postular uma vaga para se candidatar à Câmara Federal ou até mesmo concorrer a única vaga para o Senado da República — porque candidato de plantão será o que não irá faltar, sem esquecer que o ex-Senador Amir Lando ficou, também, fora do Governo da Cooperação e, agora, é Deputado Federal e já anunciou, aos quatro ventos, que já é pré-candidato ao Senado da República.

Por outro lado, não se pode descartar que o PMDB colocou no banco de reserva um homem bom de votos – guinchado das fileiras do PPS e arrancado dos braços do Senador Ivo Cassol, e tem provado que é muito rápido e eficiente, quando o assunto é administração — o nada menos do que o Mário Português, ex-candidato a Prefeito de Porto Velho nas recentes eleições, patrício-lusitano que tem juventude, tem arrojo administrativo e se o governador Confúcio Moura não for o candidato de consenso do PMDB eu aposto todas as minhas fichas como os descontentes do partido e as executivas municipal e estadual irão urgi-lo com o candidato ao governo de Rondônia, nas Eleições de 2014.

Caso se confirme a candidatura do governador Confúcio Moura para concorrer à reeleição, aí a história toma outro corpo — e tudo fica muito confortável para o PMDB, tendo a máquina toda lubrificada e com os operadores capacitados e dispostos a dar continuidade aos seus afazeres — por mais quatro anos e terá como aliados de peso — a tropa de choque do DEM, liderada pelo ex-governador José de Abreu Bianco — que andou ciscando uma candidatura ao Governo, puro sangue — mas por ética e fidelidade ao governador Confúcio Moura, segundo suas próprias confissões, e somente lançaria a sua candidatura ao Governo caso o Confúcio não saísse candidato, caso contrário, recolheria o seu trem de pouso e continuaria com o mesmo apoio de agora, e continuará a apoiar e participar do governo do PMDB, uma vez que tem ao ser favor a possibilidade em conquistar uma cadeira ou até duas na Câmara Federal, continuar o seu trabalho em defesa de Rondônia e do interesse de seu povo, como muito bem tem atuado — desde Deputado Estadual, Presidente do Poder Legislativo Estadual e Deputado Constituinte, Senador da República, Governador do Estado e Prefeito de Ji-Paraná, por dois mandatos, com uma performance política invejável, nesta região de muitos maus políticos e com poucos, com vários mandatos.

Ao se confirmar a candidatura de Confúcio Moura para concorrer à reeleição nas Eleições de 2014, temos algumas recomendações para lhe fazer, mesmo sabendo que este não irá aceitar, (ele sabe porque eu tenho certeza disto): i) evitar aproximação com o Ficha Suja de hoje e não permitir sua presença em palanques, carreatas, de pit-stop’s e em coordenações de campanhas; ii) romper e afastar os Fichas Surjas (os enrolados que adoram carregam malas do chefe) que estarão surgindo ou os que estarão se tornando, como precauções e como medidas cautelares para evitar desgastes maiores; iii) aproveitar a colheita da semeadura das sementes plantadas no Governo da Cooperação e colher os frutos maduros, nesta safra destes quase três anos de Governo da Cooperação; iv) cobrar e receber os devidos apoios dos prefeitos municipais, em retribuições as parcerias realizadas e das obras concluídas, em parceria; v) cobrar e receber os dividendos políticos das Câmaras municipais, com seus respectivos presidentes e vereadores; vi) agradecer a Deus por tudo que o Governo da Cooperação conseguiu consolidar e beneficiar a população.

Para tanto, isto somente irá acontecer se o governador Confúcio Moura apaziguar e conciliar os conflitos internos entre os militantes do Partido – acredito que seja um pouco tarde - mas, mesmo assim, dar oportunidades e aproveitar grande parte da militância do PMDB em espaços ocupados por elementos estranhos ao ninho, em benefício do próprio Governo da Cooperação.

Pela legenda do PSD, aparece o Deputado Estadual Hermínio Coelho, presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE — que há muito tem se lançado candidato e ameaçando destronar o atual governador Confúcio Moura, através do voto popular, já que através da ALE não tem maioria e motivos suficientes para cassar o atual mandatário do Palácio Getúlio Vargas. Falta de vontade e de desejo não lhe faltaram. Acredita-se que a candidatura de Hermínio Coelho foi esvaziada com o seu afastamento por 30 dias como presidente da ALE — e não se apaga uma acusação pelo simples motivo de não se poder provar e mostrar o contrário. No âmago de uma simples acusação sempre paira alguma dúvida. A verdade verdadeira que se pode projetar sobre o futuro político do Deputado e presidente da ALE, Hermínio Coelho, é que com a Operação Apocalipse a sua candidatura que tinha possibilidades múltiplas em concorrer as Eleições de 2014, ao Governo do Estado de Rondônia, foi chamuscada e tem tudo para lhe fazer refletir e até lhe convencer a pleitear uma possível reeleição ou até tentar um voo maior: concorrer à Câmara Federal, com maiores possibilidades de não ficar sem mandato e perder o trem da história.


Por outro lado, não se pode descartar e deixar de falar sobre as pretensões do Prefeito de Ouro Preto do Oeste, Jean Alex Testoni (PSD- Ouro Preto do Oeste), que há muito vem ciscando e cantando de galo como pretenso candidato ao Governo de Rondônia, nas Eleições de 2014, tendo a seu favor ingrediente indispensável para compor o perfil de um postulante ao Governo do Estado: saúde, dinamismo, disposição para trabalhar, competência administrativa, carisma político, inteligência, sabedoria e ser um profissional bem sucedido, faltando-lhe, apenas, densidade eleitoral suficiente para complementar o seu perfil vitorioso.

Eu acredito que Alex Testoni teria nesta oportunidade maiores possibilidades de conquistar uma cadeira na Câmara Federal e em 2018 teria maiores condições para pensar e em pleitear o Governo do Estado. Sugestão e conselho se fossem tão bom como se aparentam ninguém faria doação, principalmente num país capitalista do ocidente. Não tenha dúvida, que seriam todos comercializados.
Pela legenda do PT, tendo como pretenso candidato ao Governo do Estado de Rondônia o Deputado Federal Padre Tom, que segundo nos confidenciou sua assessoria, uma pesquisa recente de intenções de votos encomendada pelo partido dos vermelhos revelaram que esta candidatura tem todas as possibilidades de vingar e de dar bons frutos e com a militância da petezada harmonizada e com um bom contingente do baixo e alto clero e dos evangélicos, podendo até ter um Vice dos evangélicos, e, assim, ter chances reais para disputar a eleição num possível 2º turno, com o apoio dos partidos de oposição.

Por outro lado, não se pode desprezar a ex-Senadora Fátima Cleide que desperta as pretensões em disputar o Governo do Estado ou em segunda hipótese em se candidatar para concorrer a vaga para o Senado da República, que nestas alturas da cavalgada ela poderá sofrer um grande pisoteio e engolir muita poeira, no decorrer de todo o percurso da caminhada.

O bom senso recomenda e o dito popular reitera que cautela, água fresca e canja de galinha não fazem mal a ninguém. Portanto, minha amiga Fátima Cleite, a cautela e a humildade não fazem mal a ninguém e assegurar uma cadeira na Câmara Federal e continuar a sua luta que você tão bem sabe defender, são chances reais e factíveis que não podem e não devem que sejam desperdiçadas. Pense nisso!!!.

Pelo PDT, tem o Senador Acir Gurgacz, que o partido tem pretensões e não descarta uma candidatura em dobradinha com o PSB, tendo o Prefeito de Porto Velho, Dr. Mauro Nazif como aliado, semelhante a que ocorreu para disputar a Prefeitura de Porto Velho, mesmo sabendo do desgaste político da dupla Mauro Nazif (PSB) e Dalton de Franco (PDT), pois a aeronove desta dupla parece que está com um carregamento de chumbo ou de mercúrio — metais mais pesados, que não deixam decola e as coisas não acontecem e se acontecem são sorrateiramente ou quase parando. na Prefeitura Municipal de Porto Velho.

Se depender de sua vontade pessoal, o Senador Acir Gurgacz faria uma composição e a tendência é esta que deverá acontecer: em continuar a dobradinha para o governo — PMDB e PDT, com os mesmos nomes atuais, Confúcio Moura e Airton Gurgacz — ou em mudar 6 por meia dúzia — e o atual Senador Acir Gurgacz em concorrer à reeleição, como único candidato de consenso da coligação e, assim, aumentar as chances para liquidar a fatura em conquistar a uma única vaga no Senado para esta Eleição de 2014.

Para tanto, torna-se necessário combinar com a executiva estadual do PMDB e com o Deputado Federal Amir Lando que parece não querer abrir mão de se candidatar como candidato ao Senado Federal, uma vez que a Deputada Marinha Raupp, ao que me parece, seria a preferida do partido, mas esta prefere, segundo o próprio Senador Valdir Raupp, ser reconduzida à Câmara Federal para exercer o seu 5º mandato.

Pelo PPS e PP e PR, com as saídas dos ex-governadores Ivo Cassol e João Cahulla, respectivamente, da disputa para o Governo Estadual, esta coligação vem testando e queimando pré-candidaturas, dentre elas se podem citar: Jaqueline Cassol (PR- Rolim de Moura); a do Deputado Estadual Maurão de Carvalho (PP); a do Deputado Federal Nilton Capixaba (Presidente do PTB-RO); a do ex-presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Neodi Carlos (PSDC - Machadinho do Oeste); e, em seguida, aparece, agora, a própria esposa do Senador Ivo Cassol, Ivone Cassol, que até curso de oratório já está fazendo, mas, pelo andar e o ritmo da carruagem, estas candidaturas não se consolidam, não tomam corpo, não se materializam, uma vez que os votos do Senador Ivo Cassol, após sua cassação e posterior prisão, no semi-aberto, como sentenciou o Supremo Tribunal Federal (STF), os seus votos se tornarão voláteis, incolores e não serão transferidos, e, sim, mudam de estado, de cor, de destino e de candidato.

Pelo PSDB, tendo como pré-candidato, ainda não definida a sua situação sobre o seu possível registro de candidatura, aparece o ex-Senador Expedito Júnior, bom de voto, bom de estrada, e bom de bico, e vem anunciando pelos quatro cantos do Estado que a sua candidatura são favas contadas e que é questão de tempo. Está com seu bloco na rua, há tempo, embora não confirme oficialmente, até porque se isto estivesse ocorrendo infringiria à legislação eleitoral e seria impedido pelo TRE.

Caso o Expedito Júnior consiga registrar a sua candidatura, e consiga superar suas dificuldades financeiras, a Eleição de 2014 para Governo de Rondônia tomará um outro rumo e aí a cobra irá fumar no cachimbo que fumou o velho Tomé de Souza e que não tenham dúvidas, que irá fazer muita fumaça e os tucanos irão piar e gritar de olhos bem arregalados, em alto e bom som, nos altos e nas copas médias das árvores da floresta, em seus próprios ninhos, e, outros palmeirais, e, até, em terra firme, e prometerão fazer muito barulho e ameaçar a eleição para Governador 2014-2018 do candidato do PMDB.

As demais candidaturas de legendas com densidade eleitoral inferiores devam surgir, concorrer, por concorrer, fazerem coligações, mas não terão votos satisfatórios para entrar na disputa eleitoral na Eleição de 2014 para concorrer o Governo do Estado, ou até possam, mas sem pretensões em disputar um possível 2º Turno.

Vamos todos jogar suas fichas e vamos ver que bicho vai dar.

Para contrapor as nossas posições, o (a) eleitor (a) ou o (a) leitor (a) pode utilizar os seguintes contatos:

Tenham todos um bom dia.
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Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca
e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente.
E-mail: almeidaengenheiro@yahoo.com.br
 

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Queda de braços entre Poderes

O Poder Judiciário do Brasil, evidenciado pelo super-poder do Supremo Tribunal Federal (STF), potencializado com a obstinação do ministro Joaquim Barbosa — responsável direto, inquestionável, pelo resultado satisfatório do julgamento do Mensalão e, consequente, condenação de 25 acusados, com prisão de parte destes, com acertos e atropelos,  bombardeios  e críticas de juristas de vários quilates e dos próprios ministros-membros do colegiado do STF,
Por outro lado, o Poder Legislativo do Brasil, representado na pessoa do presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que busca, a todo custo, defender os interesses políticos de seus pares, e ameaça descumprir orientações do STF, quando promete colocar em votação a cassação do mandato do Deputado  licenciado, José Genuíno, ex-presidente Nacional do PT e, agora, preso na qualidade de réu do Mensalão. Em contrapartida, o presidente do Legislativo fala em aposentadoria para o mencionado parlamentar, diagnosticado por uma junta médica especializada, como sendo portador de uma “doença muito grave”, e tratativas estão sendo feitas para que o Deputado preso e enfermo passe a ter um tratamento diferenciado e adequado, com atendimento em prisão domiciliar.
Enquanto os poderes constituídos se conflitam e se desgastam, as consequências serão depositadas na conta da qualidade de vida da sociedade brasileira, que trabalhou para eleger o seu candidato, que produziu e gerou impostos que pagam os altos salários de políticos e magistrados,  que bancam as mordomias de ambos, extensivos aos seus funcionários dos mais diversos escalões, de ambos os poderes — que de acordo com a Constituição Federal são indispensáveis para que a população possa desfrutar de todos os benefícios, inclusive viver em paz, em harmonia e com segurança. Quando o cidadão necessita dos benefícios para atender suas necessidades básicas e de suas famílias — quando chega na hora H — onde estão estes benefícios? Cada um luta para defender seu “Status Quo”, para defender seus interesses pessoais, interesses políticos, interesses familiares, de seus pares, de seus grupos de amizade, e o povo que busque alternativas em outras plagas e tente se virar de quaisquer maneiras ou por outros meios.
█ Em raias inferiores, disputas internas de legendas políticas ganham contornos especiais e já existem torcidas organizadas para ver o resultado destes duelos, tendo como o exemplo mais clássico e maior relevância a guerra dentro do PSDB, com desgastes sem precedentes e desnecessários entre os tucanos. De um lado, o Senador Aécio Neves. Em uma segunda raia,  o ex-Governador de São Paulo, José Serra, que também disputa acirradamente para ver quem terá maioria na prévia que deverá ser realizada pela Executiva Nacional dos tucanos, numa verdadeira queda de braço, quando um dos dois deverá ser escolhido como virtual candidato à sucessão presidencial de 2014, mas com rachaduras profundas, capazes de fazer a transposição das águas da bacia amazônica para a região Nordeste e, assim, atender as necessidade de águas do povo carente deste bem de todos os estados secos do Brasil.
█ Pelas legendas do PSB + Rede de Sustentabilidade — (de Eduardo Campos e Marina Silva) a situação está difícil, mas o motivo maior é porque a aeronave de elementos heterogêneos não quer decolar — e está dando a lógica, óleo com água não se misturam, mesmo que se tente misturar e chacoalhar os dois elementos mas, após todo o esforço, as moléculas retornam separadas — e os 6% de intenções de votos do Eduardo Campos + os 16% de Marina Silva, agora colocados todos no mesmo saco, o IBOBE revelou nesta última pesquisa não estimulada que somaram apenas 7% das intenções de votos, quando os demais votos de levantamentos anteriores atribuídos a Marina Silva migraram para a candidatura do Planalto e para os tucanos.
█ Todos nós já conhecemos o desfecho das lutas entre os mariscos, que se grudam aos rochedos de corais e as ondas do mar. Sempre os mariscos saem perdendo e sempre saem quebrados. Quando os poderes constituídos se conflitam a sociedade faz o papel do marisco e o resultado já sabemos.
 
Antônio de Almeida Sobrinho
O autor é Engenheiro de Pesca , com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro Administrativo do SESCOOP/OCB-RO, 2013/2017.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Lula: 'Quem te viu, quem te vê'


█ Vejam a postura e o pensamento do então presidente LULA quando caiu e explodiu a bomba do MENSALÃO, em 14 de maio de 2015

█ No dia 14 de maio de 2015, veiculou na mídia nacional, com publicação de destaque na Revista Veja, quando revela com detalhes, com vídeo e texto, o flagrante com o ex-Chefe do DECAM/ECT, recebendo propina – história esta que foi contada em versos e prosas, repetidas centenas e milhares de vezes — e como tudo começou, se multiplicou, se proliferou e se materializou o famigerado Mensalão, considerado como o maior assalto aos cofres públicos de todos os tempos da República Federativa do Brasil.

█ Em 12 agosto de 2015, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva convoca uma reunião ministerial para falar sobre o Mensalão e com um tom de indignação brada em alto e bom som: “Eu me sinto traído por práticas inaceitáveis, indignado pelas revelações que chocam o País e sobre as quais eu não tinha qualquer conhecimento. Não tenho nenhuma vergonha de dizer que nós temos que pedir desculpas. O Governo, onde errou, precisa pedir desculpas”.

█ Após a constatação e início das investigações e de depoimentos de toda a rede envolvida com o esquema do Mensalão, o então presidente Lula negou de pés junto que não sabia da existência de nenhum Mensalão e, por último, ao depor na Polícia Federal, afirmou que foi avisado pelo delator do esquema, o réu confesso e então Deputado Federal e então presidente Nacional do PTB Roberto Jerfferson.

█ Vejam, agora, o pensamento e a postura do então presidente LULA quando tomou conhecimento das prisões de 11 dos 12 condenados pelo STF, envolvidos no esquema do Mensalão, no dia 15 de novembro de 2013.

█ De acordo com a matéria veiculada na mídia nacional, logo ao tomar conhecimento da expedição dos mandados de prisões assinados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, nesta última sexta-feira, 15 de novembro de 2013, o então presidente Lula telefonou para o ex-ministro José Dirceu e para o ex-presidente do PT, José Genuíno, e afirmou: “estamos juntos”. Segundo a matéria publicada na grande mídia nacional e que circula nas redes sociais, este gesto de solidariedade com os antigos companheiros dos vermelhos é uma sinalização de culpa, de mea culpa” hoje todos presos pela Polícia Federal e já começaram a cumprir suas respectivas penas no Presídio da Papuda, em Brasília.

.█ Vejam o pensamento e a aclamação de internautas que circulam na mídia eletrônica, com ênfase especial nas redes sociais, como Facebook e Twitter, sobre o ex-presidente LULA, em relação ao desfecho do Mensalão. A maioria dos internautas pedem a inclusão do ex-presidente Lula no banco dos réus e incluído como um dos mais novos moradores do Presídio da Papuda.

.█ Nesta segunda-feira, 18 de novembro de 2013, os internautas utilizaram as redes sociais, como Twitter e Facebook, para comemorar a prisão dos 11 condenados do mensalão o que chamam de “luta contra a impunidade” e para pedir, também, a detenção do ex-presidente Lula, a quem eles atribuem como a liderança do grupo.

.█ As redes sociais não perdem oportunidades para explorar, também, o lado político, com ênfase especial, através de Facebook e do Twitter, no exato momento em que a consciência popular da maioria da população brasileira passou a despertar e acordar do sono do discurso bonito, com prática mal acabada e suja, e sobre a complexidade e sobre os males que causam a corrupção para toda a sociedade e ter a verdadeira noção da gravidade e da truculência que a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) causou à população brasileira. Meteram a mão no bolso da população brasileira, sem pena e sem dó, enquanto pregam a honestidade, a equidade e a probidade, em todos os setores da economia.

.█ O que mais chocou a população foi o resultado das investigações do esquema do Mensalão, com a participação direta da segunda pessoa mais poderosa do Governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, (José Dirceu) e, portanto, com a participação do Governo, tendo como um dos acusados e como o líder-coordenador do esquema, segundo o processo do Mensalão, o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, tendo a seu favor todos os poderes da República — de distribuição farta de milhões de reais – desviados do bolso do trabalhador brasileiro, como mesadas para os líderes dos partidos aliados, aos asseclas e afins e para os próprios, para os filhos e netos.

.█ O volume de recursos desviados no esquema do Mensalão ultrapassa a bagatela de R$ 350.000.000,00 (Trezentos e cinquenta milhões de reais). Segundo outras fontes, o volume de recursos financeiros que fora oficializado durante as investigações do esquema do Mensalão, seria apenas uma ponta do iceberg, estando, portanto, o grosso da roubalheira depositado em paraísos fiscais e investidos em nomes de terceiros, de laranjas, de tangerinas e, se duvidar, até em nomes de limão galego e de outros cítricos e afins.

.█ Após a conclusão de todos os processos e executadas as prisões de todos os condenados do esquema do Mensalão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista, nesta segunda-feira, 18, prometeu falar com a imprensa e a se posicionar e a falar sobre o Mensalão.

.█ Temos uma excelente e oportuna sugestão para oferecer ao ex-presidente Lula: “por favor, fala em rede nacional, ao vivo e a cores, para o povo brasileiro: ... “que nunca antes na historia deste país se roubou tanto no Brasil como nos oito de anos do governo do PT e que o José Dirceu, — na verdade, na verdade, e a verdade deva ser dita, custe o que custar — nunca foi o Líder e nem o Gestor do esquema do Mensalão e, sim, apenas um dos assistentes”.

.█ Nesta segunda-feira, 18 de novembro de 2013, os internautas utilizaram as redes sociais, como Twitter e Facebook, para comemorar a prisão dos 11 condenados do mensalão o que chamam de “luta contra a impunidade” e para pedir, também, a detenção do ex-presidente Lula, a quem eles atribuem como a liderança do grupo.

.█ Em Carta Aberta, “os presos políticos” José Dirceu, José Genuíno e Delúbio Soares (como estão sendo chamados por familiares e pela militância do partido) agradecem a solidariedade dos companheiros do partido dos vermelhos e reforçam o quesito humilhação que estão passando no Presídio da Papuda.

.█ Eu acredito que a maior humilhação e desespero que um ser humano possa conviver e passar é ao ver seus filhos passarem fome e não ter como atendê-los — porque o dinheiro que este pai de família poderia obter, através de um emprego descente, fugiram para os bolsos e para os paraísos fiscais dos ladrões do Mensalão. Deveriam ter pensado nesta humilhação bem antes de participar da roubalheira, agora, a Inês é morta, e vão ter que ouvir e aguentar a cigarra cantar, até cansar.

CONTRAPONTO & MENSALÃO

Toda a gestão do Governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve a marca e os traços fortes da personalidade populista do líder sindical Luiz Inácio, com os seguintes detalhes: concentrador de poder; se inteirar de tudo que ocorre em seu entorno; se informar sobre tudo que se passa dentro dos partidos aliados; se inteirar sobre o que pensam os líderes aliados; mantê-los como bases de sustentação como fies escudeiros e aliados confiáveis; ter plena garantia de aprovação de projetos de interesse do governo.

Dentro deste raciocínio político, em matéria recente publicada na mídia eletrônica, o escritor e poeta Ferreira Goulart pontua indicadores de personalidade forte e populista semelhantes a nossa e que ambas deságuam no arcabouço das diretrizes de governo totalitário, com característica de ditadura de esquerda, de governo populista. Com um governo que atua dentro desta linha de trabalho e de raciocínio, que incentiva o assistencialismo, o paternalismo, com distribuição de vantagens para a população, em detrimento ao incentivo à produção e ao crescimento econômico do país e tem a CORRUÇÃO como aliada, como instrumento de continuísmo, através de distribuição de alimento para mais da metade da população e de mesadas para os aliados, como instrumento para se manter com o “status quo” de governança, ao lado de seus aliados de sustentação política, com um ponto chave marcante: não possibilitar a diluição do poder para evitar o enfraquecimento de suas energias.

Temos como exemplo material, a ex-ministra Marina Silva e o ex-ministro Eduardo Campos que como auxiliares do Governo Lula se fortaleceram e ameaçam ruim o seu patrimônio eleitoral, como virtuais candidatos — tudo que o Mensalão se propôs evitar, mas, neste caso, o Governo perdeu o controle.

Centrado no foco de força e de poder, Governo do PT buscou fazer a travessia de seu projeto de governo, com as necessárias calmarias, em águas lênticas, que lhe são necessárias para realizar o seu intento, e, assim, perpetuar a sua legenda política no poder — e se permanecer como um soberano-blindado de quaisquer máculas e dúvidas, e que aqui no Brasil recebeu o nome de MENSALÃO, erroneamente, que muito bem deveria ter sido batizado com o nome de ROUBALHEIRA GENERALIZADA DO PARTIDO DOS TRABALHADORES COM SEUS ALIADOS POLÍTICOS E ASSECLAS.

PENSAMENTO DA SEMANA

Não se pode conceber a tamanha cara de pau de familiares do Deputado Federal licenciado e preso do Mensalão José Genuíno fazerem vigília no portão principal do Presídio da Papuda expondo faixas com as palavras de ordem: “liberdade para os presos políticos”. Por aí se pode ter a verdadeira noção de que até a família de político que participa da roubalheira acredita que o povo não tem noção das coisas e que a população vivi sonhando com a lua ou está com o bom senso de ponta-cabeça. (Antônio de Almeida Sobrinho, em entrevista recente)


Antônio de Almeida Sobrinho é Engenheiro de Pesca e Analista Ambiental na Amazônia Brasileira, Especialista em Tecnologia do Pescado pela FAO/UFRPE, e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente. Celulares: (69) 8111-9492 e (69) 9919-8610

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lula é o candidato do PT

“O DISFARCE DO LAGARTO”


Antônio de Almeida Sobrinho

█ Enquanto as oposições não conseguem ver o sol por traz de uma simples peneira — quando ainda não entendeu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) para a eleição presidencial de 2014 —  e não tem quem me convença de que a própria presidente Dilma Rousseff não tenha plena consciência disto e, não resta dúvidas, de que esta tem toda a  fidelidade do mundo ao seu criador e padrinho  político. Isto são favas contadas e aptas para o consumo.
█ Não se pode, também, ter dúvidas de que a presidente Dilma Rousseff honrará com todos os compromissos, supostamente assumidos com o ex-presidente Lula, nunca revelados e mantidos trancafiados, a sete chaves, de que ela Dilma Rousseff só seria a candidata na eleição de 2010 e que não seria candidata à reeleição, exceto em caso excepcional — como um de seus mais sagrados segredos e compromissos, até hoje assumido. Acredita-se.  
█ Enquanto as forças de oposições vão se desgastando, a Presidente Dilma se mantém como virtual candidata à reeleição, com o simples aval do Planalto — e não do Diretório Nacional do PT— e as “forças ocultam” vão trabalhando, viabilizando, camuflando e materializando a candidatura do ex-presidente Lula, utilizando o DISFARCE DO LAGARTO, utilizando-se de técnicas semelhantes a estratégias de guerra e com os requintes do mais sofisticado marketing político de campanha silenciosa, com uma projeção biônica suficiente para visualizar o limite do crescimento da atual candidatura posta, da criatura (Dilma) e qual o crescimento em relação a  do criador, (Lula) em termos comparativos, com vistas à sucessão presidencial.
█ Após a publicação da última pesquisa de intenções de votos e no limite máximo possível de substituição, quando se constatar que a performance da hoje candidata Dilma Rousseff não atingir o volume de intenções de votos necessários para  ganhar a eleição e consumar a fatura já no primeiro turno, e, sim, o ex-presidente Lula, é nesta hora que tudo que estamos afirmando ocorrerá, a substituição será, automaticamente, num toque de mágica, sob pena da oposição ganhar a eleição com sobras de votos, num indesejável segundo turno contra o partido dos vermelhos.
█ Por que o ex-presidente Lula não se lançou oficialmente como o candidato do Planalto a sucessão da presidente  Dilma Rousseff?
Resposta óbvia.  A sua saúde está boa, segundo seus médicos. Qual seria o verdadeiro  PULO DO GATO. Aquele pulo que o gato não ensinou para a onça — que lhe salvou a vida.
Se o ex-presidente Lula fosse o candidato oficial à sucessão de Dilma Rousseff, neste momento, a oposição iria pegar-lhe no pé. Tanto as oposições quanto as redes sociais iriam convocar e incitar as massas e as manifestações populares iriam retornar às ruas e tentariam  esvaziar a sua candidatura, a todo custo,  até lá, como sendo o responsável por todos os erros do Governo, por todos os desmandos administrativos praticados pelo Governo do PT, como o pai, como o avô e até como o bisavô do famigerado MENSALÃO. Todos sabemos que gato escaldado tem medo de água quente ou é de água fria. Ou não tem? Ou tem medo de todos os tipos de água?
█ Por outro lado, a candidatura Eduardo Campos (PSB), com 6% de intenções votos, e a de Marina Silva (Rede de Sustentabilidade), com 16% na mesma pesquisa, estes percentuais não se somam, (6% + 16% não é igual a 22%), não se misturaram, por uma série de incongruências, quando se escondem por trás destas candidaturas tão heterogêneas de idéias e de propostas, a própria estrutura de ambas as legendas — a primeira, com uma pegada  desenvolvimentista, tecnológica e progressista; enquanto a outra se fixou no preservacionismo e no radicalismo conservador, como óleo misturado com  água, e esta diferença será escoada como efluentes para a candidatura do Palácio do Planalto, quer seja para a candidata Dilma, quer seja para o candidato Lula. 
█ Como um razoável e dedicado professor de matemática e de Estatística que fui, durante mais de uma década, não tenho medo em apostar todas as minhas fichas de que na próxima pesquisa de intenções de votos que será publicada pelo órgãos de pesquisa — como IBOPE eDATAFOLHA — estes 6% do Eduardo + 16%  de Marina não irão somar 22% e, sim, menos do que os próprios 16%, hoje, pontuados para a própria Marina Silva. Em assim sendo, se pode provar por A + B que mais uma vez na operação de adição, quando os termos que irão ser somados são intenções de votos de candidaturas pessoais, quando os partidos vinculados a estes se aliam, os números não se somam e muitos votos migram para o ralo da discordância, do mesmo jeito que 2 + 2 = 4, quando a adição é feita na aritmética com números,  também, se pode  provar que 2 + 2 = 2 ou até menos de 2, quando as parcelas são intenções de votos, e os candidatos têm propostas e características bem diferentes. 
█ Para os correligionários de Eduardo Campo, esta candidatura já está posta, lançada e eles não abrirão mão de serem cabeça-de-chapa, com o nome de Eduardo Campos, na Cédula de Votação Eletrônica para ser teclado o número 40, na Urna Eleitoral do TSE, enquanto a Marina Silva poderá até não aceitar ser a Vice na Chapa de Campos e se conformar com uma candidatura para concorrer o cargo de Senadora e esperar para 2018, quando o Partido Rede de Sustentabilidade deverá já estar legalizado. Especular não é pecado e são possibilidades.
█ Com o lançamento da candidatura de Eduardo Campos e Marina Silva — no formato e na velocidade de um meteorito — a candidatura do tucano e Senador Aécio Neves perdeu força e consistência  e o “vamos conversar” pisou no freio e desacelerou e parece que a tucanada está recolhida em seus ninhos, estrategicamente, ao nosso ver, no momento errado. 
█ Enquanto o virtual candidato tucano Senador Aécio Neves lança um aviso, através das redes sociais, pedindo que todos tenham calma: “Na hora certa o PSDB estará unido. Temos consciência de que a nossa unidade é o nosso mais vigoroso combustível para enfrentar o Governo”, o ex-Governador de São Paulo, José Serra, viaja todo o Brasil e faz contato com as bases. Será que estes contatos políticos que o tucano está fazendo com os Diretórios estaduais nos estados será para fortalecer e consolidar a candidatura do Senador Aécio Neves? Eu tenho lá as minhas dúvidas.
█ Acredita-se que pelo andar da carruagem, pelo clima e silêncio na floresta do serrado de Minas Gerais e pela temperatura e chuvarada, em São Paulo, os tucanos irão ter muita dificuldade em realizar suas posturas, em chocar e fazer eclodir seus ovos, ver nascer e crescer seus filhotes e, depois, encontrar frutos maduros suficiente nesta entressafra tropical para alimentar a ninhada de bicudos, em épocas de gaviões famintos, de abutres soltos e de revoadas dos demais pássaros.  
█ A estratégia política que vem sendo utilizada pelo PT é capaz de projetar na tela o real crescimento da candidatura do ex-presidente Lula  e, assim, no momento exato, no dia “D”, no último momento, será feita a substituição,  de “Dilma” por “Lula” e, assim, se evitar um possível segundo turno, que é, na verdade, o que a “petezada” não quer.
█ Nestes momentos de pré e pós Copa do Mundo, no Brasil de 2014, quando as ondas de manifestações dos insatisfeitos no País tenderão a se acentuar e a se multiplicar, principalmente, se o Brasil não se consagrar com o hexacampeão mundial de futebol, como todo brasileiro não gostaria, e, sim, de se tornar o campeão da Copa e, nestas alturas do campeonato, sendo a Presidente Dilma Rousseff a candidata à reeleição tudo ficaria mais fácil para a eleição de um dos candidatos de oposição, e isto seria quase que inevitável, em um possível segundo turno, com a união das forças de oposição ao PMDB e ao PT.
█ Não tenhamos dúvidas, se as oposições continuarem batendo cabeças, querendo fazer gol de canela e fazendo gol contra, o silêncio do ex-presidente Lula vai ganhando os votos dos indecisos e de eleitores dos partidos de oposição e, com o somatório e os dividendos políticos de inúmeros programas sociais que o Planalto herdou do governo FHC, e de tantos outros pacotes que foram criados, aprimorados, multiplicados e consolidados como programas sociais — mas, que na verdade, a maioria faz parte de programas assistencialistas, paternalistas  e eleitoreiros e que deveria ser proibido em período de campanha —, não terá outra saída: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será, de fato, o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT) e será eleito presidente do Brasil, sem ser preciso disputar o segundo turno da eleição presidencial de 2014 e com reeleição garantida em 2018, dependendo do estado de sua saúde. Tenho dito.
 
PENSAMENTO PARA GRAVAR
Se realmente o tempo é o senhor da verdade, aconselha-se que o prezado leitor guarde esta matéria que estás terminando de ler e faças o teste de comprovação após a realização das eleições de 2014. Veja que bicho vai dar.
 
Antônio de Almeida Sobrinho /  E:mail- almeidaengenheiro@yahoo.com.br
O autor é Engenheiro de Pesca , com Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Conselheiro / Administrativo do SESCOOP/OCB-RO, 2013/2017.