quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O PORQUÊ DO CAMARÃO?: O PORQUÊ DO PIRARUCU?

Quando os primeiros colonos chegaram ao então Território Federal de Rondônia traziam consigo muitos sonhos, alguma experiência em piscicultura adquirida em seus estados de origens e muita esperança em conseguir a terra fértil e prometida, no Novo Eldorado do Brasil — como ficou conhecida a nova fronteira agrícola, o hoje estado de Rondônia, através de promessas e de incentivo do Governo Federal, através do INCRA.
  Não se pode separar o início da piscicultura e a colonização de Rondônia, como dois marcos distintos: com a fase de Rondônia, então Território Federal; e Rondônia, Estado, ambos apresentando as mesmas dificuldades e a total ausência de estímulos e de incentivos governamentais, quando o que prevalecia eram os trabalhos incipientes e sem planejamento e carência de políticas públicas voltadas para incentivar a atividade aquícola na região amazônica.
O PORQUÊ DO CAMARÃO?
 Por que se incentivar o cultivo semi-intensivo e intensivo de camarão no estado de Rondônia e região?
Resposta: porque esta resposta se pode responder com várias perguntas.

Você considera correto o estado do Amazonas não produzir pescado para atender as necessidades de sua população?
Você sabia que em torno de 90% da produção de pescado produzido em Rondônia abaste o estado do Amazonas?
Você considera correto que um contingente de pesquisadores que defendem a preservação do ecossistema e a ictiofauna da bacia hidrográfica amazônica se esqueça de que produzir alimento para abastecer os centros urbanos, rurais e ribeirinhos é tão importante quanto combater à corrupção e punir os corruptos e os corruptores?

Com o camarão (Litopenaeus vannamei)  no estado de Rondônia a turma do contra já começou a atuar nos bastidores e nós vamos revelar de público quem são as Abelhas Africanas que estão por trás de tudo isto e quais são os verdadeiros motivos que se escondem:
·         o desconhecimento da realidade regional;
·         a ausência de conhecimentos técnicos;
·         a falta de compromisso com o estado de Rondônia;
·         a insensatez e imperícia na condução do serviço público;
·         a imaturidade administrativa ao criar um mal estar entre as entidades;
·         a ausência de planejamento estratégico;
O camarão (Litopenaeus vannamei) está sendo cultivado em todos os cinco continentes e não oferece nenhum risco ao meio ambiente, assim descritos:
·         não se reproduz em condições naturais, somente em laboratório;
·         não é uma espécie carnívora, portanto, inofensiva ao meio ambiente;
·         tem aceitação do mercado consumidor, alcançando excelente preço;
·         tem um custo/benefício que pode alcançar a 10 vezes o valor investido;
·         tem uma produtividade de até 4,0 ton/ha a cada 95 dias;
·         tem uma produção anual de  três (3) safras/ano, com até 12,0 ton/ano;
·         tem excelente preço no mercado local, regional, nacional e internacional.

O PORQUÊ DO PIRARUCU?
 Por que se incentivar o cultivo semi-intensivo e intensivo de pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no estado de Rondônia e região?
Resposta: porque esta resposta se pode responder com várias perguntas.
Com o pirarucu (Arapaima gigas, 1922, SHINZ, 1822)  no estado de Rondônia um significativo número de piscicultores estão ‘a ver navios no deserto’ . Estes piscicultores, em diversos municípios do estado de Rondônia foram estimulados a investirem nesta atividade e estão encontrando dificuldades em escoar a produção, uma vez que a cadeia produtiva de pescado em Rondônia está desestruturada e necessitando do apoio governamental nos seguintes aspectos:
·         linha de crédito subsidiada existe?
·         assistência técnica de qualidade existe?
·         qualificação profissionalizante existe?
·         infraestrutura para conservação existe?
·         tecnologia de pescado para verticalizar a produção existe?
·         preço mínimo para garantir a produção existe?
·         infraestrutura de transporte existe?
·         infraestrutura de comercialização existe?
Os principais pontos de estrangulamentos da produção da espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no estado de Rondônia são:
·         ausência de preço mínimo para o produto;
·         ausência de qualificação profissionalizante para verticalizar a produção;
·         ausência de um trabalho de profilaxia para evitar o ataque de parasitas e de agentes bacteriológicos;
·         carência de mão de obra qualificada;
·         exorbitante preço da ração;
·         auto custo do insumo alevino;
·         elevado custo da energia elétrica rural;
·         deficiência do mercado consumidor. 
A espécie pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ) está sendo cultivada em larga escala no estado de Rondônia e vem frustrando a expectativa da maiores dos piscicultores que acreditaram e investiram no cultivo semi-intensivo e intensivo desta espécie.
Não temos dúvida de que a espécie pirarucu tem potencial para alavancar a economia regional uma vez que dispomos de todas as condições apropriadas para o cultivo semi-intensivo e intensivo deste peixe, considerado por todos como o bacalhau da Amazônia e o boi de nossas águas capaz de produzir uma proteína saudável para atender as necessidades alimentares da população, gerar emprego e renda, inclusão social, segurança alimentar e sustentabilidade da espécie que até bem recente esteve na lista das espécies ameaçadas de extinção.
Este evento será ministrado por profissionais que atuam em níveis nacional e regional, com uma larga folha de serviços prestados à aquicultura nacional, dentre estes se podem citar:

ANTÔNIO DE ALMEIDA SOBRINHO: Graduado em Engenheiro de Pesca, com Pós-Graduação pela FAO/UFRPE em Tecnologia do Pescado e Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, em piscicultura, através da UNIR/RO.
YURI VINICIOS DE ANDRADE LOPES: Graduado em Engenheiro de Pesca, com Mestrado em Carcinicultura e Doutorando em Ciência Animal, através da UFERSA; O Prof. Yuri Vinicios é proveniente do estado de Pernanbuco e já se tornou um veterano e obstinado defensor e estudioso da espécie camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) na região.
CARLINDO PINTO FILHO: Graduado em Medicina Veterinária, com Especialização em Piscicultura Continental e consultor de renome nacional sobre Cultivo Intensivo Integrado Sustentável de Pirarucu na Amazônia. O profissional Carlindo Pinto Filho é um dos precursores da piscicultura no estado de Rondônia e estamos fazendo dupla desde os primórdios da introdução da piscicultura no estado de Rondônia.
FABIANE BAZZI ROCHA LEOPOLDINO; Graduada em Engenharia de Pesca quando desenvolveu um excelente trabalho: Desempenho Produtivo e Econômico do Pirarucu (Arapaima gigas, SCHINZ, 1822) em Fase de Crescimento, Cultivado em Diferentes Taxas de Arraçoamento, em Viveiros Escavados.
JOÃO MACHADO NETO: Consultor do SEBRAE-RO que fará uma palestra sob o tema: Estudo de Mercado do Pescado no Estado de Rondônia.

O SEBRAE-RO vem desenvolvendo um expressivo trabalho, em nível estadual, em apoio à piscicultura, no aspecto socioeconômico, culminando com a realização e publicação de Estudo de Mercado no Estado de Rondônia, em parceria com o Governo Federal, Governo Estadual e EMATER-RO.
Para participar deste Curso Básico CULTIVO INTENSIVO DE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA, no período 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON-RO você deve procurar o local de inscrição, no seguinte endereço: Av. 7 de Setembro, 2161, Galeria STAR, Sub/Esquina com o Lanche 15, no horário comercial. Nossos contatos: WhatsApp (69) 9220-9736  (69) 9919-8610.

Para o Presidente do CREA-RO, Engenheiro Nélio Alencar “este Curso Básico Cultivo Intensivo de Camarão e Pirarucu na Amazônia, que estará sendo realizado em Porto Velho, no período de 24 a 29 de agosto de 2015, é parte integrante de uma ampla linha de qualificação que este Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia vem promovendo com o objetivo de qualificar as bases e os esteios de sustentação do setor produtivo rural do estado de Rondônia”. 

Para que este evento ocorresse e atendesse as necessidades do setor aquícola do estado de Rondônia, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia – CREA-RO e IBAPE-RO, contando com a determinação e o dinamismo do Presidente do CREA-RO Engenheiro Nélio Alencar, com apoio de entidades governamentais e não governamentais, tais como: FECOMÉRCIO; SEBRAE-RO; SEAGRI-RO; EMATER-RO; OCB/SESCOOP-RO, PACAAS ENGENHARIA LTDA., SINDUSCON-RO e Entidades de Classe, em todos os níveis,  quando estaremos realizando o Curso Básico CULTIVO INTENSIVO DE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA, no período 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON-RO, com o objetivo de difundir técnicas e sistemas de produção de camarão e de pirarucu na Amazônia, para os diversos setores produtivos e acadêmicos, conforme a programação a seguir:

PRIMEIRO MÓDULO:
 CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO: Um amplo estudo bibliográfico sobre as espécies de camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) e pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822), incluindo subsídios para:
·         Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Camarão no Estado de Rondônia;
·         Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Camarão no Estado de Rondônia;
·         Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia;
·         Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia.
SEGUNDO MÓDULO:
·         Planejamento;
·         Local;
·         Construção;
·         Espécie a Cultivar;
·         Técnica de Criação;
·         Alimentação;
·         Administração;
·         Recomendações Técnicas.
TERCEIRO MÓDULO
·         Aula Prática;
·         Entrega de Certificados;
·         Almoço de Confraternização.
Antônio de Almeida Sobrinho é graduado em Engenharia de Pesca, com Pós-Graduação (Lato sensu) em Tecnologia do Pescado (FAO/UFRPE); Pós-graduação em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira (Lato sensu) UNIR/CREA-RO); Pós-Graduação Stricto sensu), Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente, na área de piscicultura (UNIR) e colaborador dos seguintes veículos de comunicação:

Blog ESPINHA NA GARGANTA e Jornal Alto Madeira.


terça-feira, 11 de agosto de 2015

RONDÔNIA NO CICLO DO CAMARÃO: MIRAGEM OU REALIDADE?

Após o ciclo do peixe, aproxima-se o do camarão e não temos nenhuma dúvida de que este trabalho que vem sendo desenvolvido para incentivar o cultivo semi-intensivo e intensivo de camarão, em níveis de propriedades rurais e em escala econômica, será exitoso e trará muitos benefícios e dividendos socioeconômicos para o estado de Rondônia e região.

Qual o atual estágio do camarão (Litopenaeus vannamei)  no estado de Rondônia?
Resposta: Mesmo bem antes de lançarmos a primeira semente, com vistas à produção de post-larvas e engorda deste camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) em Rondônia, os primeiros passos do cultivo semi-intensivo e intensivo de camarão já estavam sendo germinados, através da iniciativa de um grupo de empresários no município de Ouro Preto do Oeste, sob a coordenação do dinâmico piscicultor Newton Tavares, quando com recursos próprios construíram o maior Laboratório de Larvicultura privado de Rondônia, com objetivos de produzir alevinos para fomentar a piscicultura e post-larvas  de camarão, inicialmente com o camarão Gigante da Malásia (Macrobrachium rosenbergii) e, agora, o camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei).

Em contato telefônico nesta terça-feira, dia 11 de agosto de 2015, com o coordenador e responsável pelo Laboratório de Larvicultura de Ouro Preto do Oeste, Sr. Newton Tavares, este foi muito realista e pé no chão em afirmar: - a única coisa que estamos receoso é com a alcalinidade da água, uma vez que este camarão requer uma água adequada  e quanto mais salobra for a água, para esta espécie de camarão, melhor.

Para tanto, este evento que estará sendo ministrado se reveste de uma importância vital, uma vez que os melhores especialistas em carcinicultura do Nordeste e do Norte do Brasil irão participar como instrutores, como o Engenheiro de Pesca Flávio José Ferreira da Silva, especialista em projetos de camarão do Pacífico no estado do Ceará e em outros estados do Nordeste do Brasil e do Prof. Yuri Vinicius, Engenheiro de Pesca, com Mestrado em carcinicultura e Doutorando em Limnologia — que gentilmente estará disponibilizando parte de seus conhecimentos para contribuir com a implementação do cultivo de camarão no estado de Rondônia.

Este Laboratório instalado em Ouro Preto do Oeste está se reestruturando e se mobilizando para dar início, muito breve, a produção de post-larvas de camarão do Pacifico (Litopenaeus vannamei) e, assim,  materializar o sonho do grupo do camarão: produzir  post-larvas deste camarão e fazer a engorda e comercialização para atender a demanda do Estado e região e exportar o excedente comercializado para abastecer os países da América do Sul e demais continentes.  
Venha participar neste evento e se torne um aquicultura de sucesso.

Para tanto, contando com o apoio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de Rondônia – CREA-RO, numa iniciativa inteligente, generosa e muito oportuna do Presidente do CREA—RO, Engenheiro Nélio Alencar, em parceria com o IBAPE-RO e Pacaas Engenharia Ltda., estaremos realizando o Curso Básico CULTIVO INTENSIVO DE CAMARÃO E PIRARUCU NA AMAZÔNIA, no período 24 a 29 de agosto de 2015, no Auditório do SINDUSCON-RO, com o objetivo de difundir técnicas e sistemas de produção de camarão e de pirarucu na Amazônia, para os diversos setores produtivos e acadêmicos, conforme a programação a seguir:
  
PRIMEIRO MÓDULO:

 CARACTERIZAÇÃO DO PRODUTO: Um amplo estudo bibliográfico sobre as espécies de camarão do Pacífico (Litopenaeus vannamei) e pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822), incluindo subsídios para:
·         Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Camarão no Estado de Rondônia;
·         Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Camarão no Estado de Rondônia;
·       Sistema de Produção para Cultivo Semi-Intensivo de Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia;
·      Sistema de Produção para Cultivo Intensivo de Pirarucu (Arapaima gigas, SHINZ, 1822) no Estado de Rondônia.
SEGUNDO MÓDULO:
·         Planejamento;
·         Local;
·         Construção;
·         Espécie a Cultivar;
·         Técnica de Criação;
·         Alimentação;
·         Administração;
·         Recomendações Técnicas.

TERCEIRO MÓDULO
·         Aula Prática;
·         Entrega de Certificados;
·         Almoço de Confraternização.

PARA REFRESCAR A MEMÓRIA

A população de Porto Velho se recorda muito bem da fartura de peixes nos rios de Rondônia, com especial destaque para a Cachoeira do Teotônio, quando se pescava peixes com as mãos, com o chapéu  e até com a camisa.

Quando se deu início os primeiros trabalhos de piscicultura no então Território Federal de Rondônia, nos idos de 1978, muitos riam e esbanjavam fartas gargalhadas ao ver um grupo de engenheiros de pesca, provenientes do estado Ceará, falar em criar peixes e incentivar os primeiros trabalhos de piscicultura na região.

Hoje, o estado de Rondônia se desponta como um dos maiores pólos produtores e exportadores de pescado da Amazônia brasileira, com uma produção de pescado, na safra de 2014/2015, na ordem de 100.000 toneladas/pescado e em vias de se tornar o maior produtor de pescado do Brasil.

Com o cultivo de camarão, você não acha que a mesma história não irá se repetir? Nós só queremos ver a cara destas pessoas que hoje estão rindo com este trabalho de incentivo ao cultivo de camarão em Rondônia. Quem viver, verá.

FÁBULA DA SEMANA

Você já ouviu falar naquela fábula da abelha inimiga da colmeia? Não? Então vamos revivê-la:
- uma determinada colmeia com 1.000 abelhas operárias africanas se deparou com uma situação muito esdrúxula. Enquanto todas as abelhas preparavam mel e outras especiarias domésticas, no dia-a-dia, um inseto camuflado de abelha adentrou-se ao cortiço e começa a tomar o mel e a zombar das operárias que trabalhavam de sol a sol, sem ter tais privilégios. Ao ser descoberta a farsa, a abelha falsária se justificou dizendo: — na casa onde não tem fiscalização e nem critérios e tudo se pode, cada um faz o que quer, inclusive se alimentar com mel.
Rondônia está cheia de abelhas africanas.