sábado, 31 de março de 2018

NAVIO DE TEMER SOÇOBROU: OS RATOS CAEM N’ÁGUA



Quando a naus de um comandante soçobra e o navio fica de ponta-cabeça começa a perder parte de seus marujos, por vários motivos: os ratos sempre repetem o mesmo modus operandi de sempre: se jogam nas águas; de morte morrida, mau tempo, intempéries, tempestades, mau tempo, ocasionados por mistérios das profundezas e das correntezas das águas do mar. Até aí, tudo bem.
 
Porém, quando estas perdas são por trapaças, peripécias e rapinagens  destes tripulantes — ao comerem parte do queijo e detonarem o suprimento da tripulação programado para atender as necessidades de alimentação da programação,  as escondidas, estes pecados não terão perdão e os crimes merecem castigo, com os rigores das leis, com mãos pesadas e severas para evitar que estes  saltimbancos da política desmedidos passem a acreditar que o crime não compensa e que a justa punição sempre virá para os ratos que comem os alimentos dos gatos, sejam na ratoeira, com privação de liberdade e um merecido castigo, dentro das leis impostas e amparadas com as leis vigentes no pais.

O comandante deste navio se chama Michel Temer — que em três oportunidades fora beneficiado por forças esdrúxulas e contrárias e em desacordo com a vontade da maioria da população brasileira.

Na primeira vez, fora absorvido em parceria com a ex-presidente e então recém cassada Dilma Rousseff, mergulhados no lamaçal de uma campanha bancada com recursos de Caixa 2, e de outras irregularidades, de acordo com provas nos autos do Processo, junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sendo ambos absorvidos com o voto de Minerva, pelo placar de 4 x 3,  salvos pelo gongo pelo polêmico e generoso ministro Gilmar Mendes, então presidente do TSE.

Este julgamento ocorreu no dia 9 de junho de 2017 no Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e decidiu pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

Na segunda vez, a Câmara Federal votou e rejeitou o pedido de Impeachment solicitado pelo então Procurador-Geral da República, ministro Rodrigo Janot, quando este processo de impeachment fora rejeitado em Assembleia Geral e devolvido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser analisado e julgado a posteriori, após o término do mandato do presidente  Michel Temer.

Este julgamento ocorreu no dia 2 de agosto de 2017, no Plenário da Câmara dos Deputados e decidiu pela improcedência da Ação de Investigação Judicial Eleitoral.

Na terceira vez, a Câmara Federal votou e rejeitou mais uma vez o processo de impeachment solicitado pela Procuradoria Geral da República (PGR), contando com a liderança do presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Federal Rodrigo Maia, até então aliado político do presidente Michel Temer, que se comportara como um fiel escudeiro, mesmo sendo o primeiro na linha sucessória da Presidência da República,  se portanto como um cidadão de honra e com a postura ilibada e exemplar, tendo este segundo pedido de Impeachment solicitado pelo então Procurador-Geral da República, ministro Rodrigo Janot, acusando o presidente Temer e membros de seu gabinete presidencial de corrupção ativa e passiva, quando este processo fora votado no Plenário da Câmara dos Deputados, no dia 26 de outubro de 2017, sendo rejeitado e devolvido para o Supremo Tribunal Federal (STF) para ser analisado e julgado a posteriori, a exemplo do anterior,  após o término do mandato do presidente Michel Temer.

Ao ser generoso e complementar com o provérbio popular: ‘um é bom, dois é ruim, três é demais’ e o quarto, vá pros quintos dos infernos, que ninguém aguenta mais.

Em assim sendo, diante do noticiário policial envolvendo membros da cúpula do governo federal, a população está estarrecida com a onda de crimes, de arrastões, de furtos, de assaltos e de prisões constantes, envolvendo quadrilhas fortemente armadas, devidamente treinadas e preparadas — quando a maioria dos delinquentes são, na verdade, membros que frequentaram até ontem almoçavam e frequentaram à mesa do presidente Michel Temer e assíduos visitantes do Palácio do Planalto e, hoje, estão trancafiadas atrás das grades nos presídios, em quase todos os estados da federação.

Pelo visto, é muito fácil se apropriar do erário público quando o cidadão assume a Presidência da República, quando este não é honesto e não tem compromisso com a probidade e com a justiça social, principalmente a escolha para presidente da república quando você estará entregando as chaves dos cofres dos recursos públicos e será muita responsabilidade quando este pseudo cidadão é um ladrão de carteirinha, com certidão judicial e policial.

Neste sentido, o eleitor tem que ter muita cautela e responsabilidade ao depositar o seu voto na urna e escolher os seus candidatos.

Como conhecemos muito bem as lógicas e as conclusões dos provérbios populares, materializados de boca-em-boca, através dos tempos e passados de pais para filhos: político corrupto no poder é certeza de corrupção e de sacrifícios para a população.

Todo político corrupto é sempre muito habilidoso, mentiroso e enganador.
Nunca se deve esquecer que todo jumento carregado de açúcar até os cascos são doces, como forma de suavizar o adágio e para reafirmar que todo politico quando pega a chave do cofre, mesmo tendo assinado compromissos e feitos mil juramentos, a maioria se esquece e têm crises infinitas de amnésias.

Desta vez a casa caiu para o senhor Michel Temer.
E, agora, Michel, a casa caiu, e os Rodrigo’s? Um está preso — aquele da mala. E o outro não está nem aí. O Centrão esfriou, maioria não há. A corda quebrou, o navio soçobrou, os ratos pularam. E,  agora, Michel. E, agora Michel? E, agora?. Agora? Agoraaaaa!!! E, agoraaaaa?

Antônio de Almeida Sobrinho escreve semanalmente nos seguintes Portais de Notícias:
www.newsrondonia.com.br
e no Blog ESPINHA NA GARGANTA.
Antônio de Almeida Sobrinho é Graduado em Engenharia de Pesca e Pós-Graduação, em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e Presidente de Honra da Academia de Letras de Jaguaruana -ALJ.


sábado, 24 de março de 2018

SUPREMA CORTE ACAPACHADA: REPUBLIQUETA DE BANANAS



Como o Supremo Tribunal Federal (STF) criou mecanismos para conceder “entre aspas” um Habeas Corpus solicitado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e fora votada em ‘uma sessão quebrada, em duas bandas’, planejada para não ser concluída e, ao mesmo tempo, se evitar a prisão do ex-presidente, já nesta próxima segunda-feira — quando foram anunciados para essa data a conclusão das análises e dos pareceres finais dos Embargos de Declaração, sob a responsabilidade dos magistrados da TRF-4 — e assegurando a salvaguarda de prisão do réu no prazo de até o dia 4 de abril do corrente, data em que ocorrerá a outra parte da sessão, em que ‘fora quebrada em duas bandas’, ocasião em que deverão ser modificados os termos da prisão em segunda instância, com certeza, para assegurar a impunidade, por tempo indeterminado ou talvez para sempre, ou até ‘forever’.

No Brasil, ninguém mais em sã consciência terá dúvida de que a orquestra do STF está muito bem afinada e o placar de 5 x 5 beneficiará o réu, quando o ministro Gilmar Mendes estará ausente desta sessão e, assim, sagazmente,  se livrará da picha de que defendera o ex-presidente da prisão nesta fase.

Em assim sendo, com estes recursos orquestrados pelo advogado do ex-presidente Lula, advogado Sepúlveda Pertence, ex-ministro e ex-presidente do STF — que antes deste episódio em defender a prisão de Lula este tinha todo o respeito da sociedade, agora, está contrariando tudo o que defendera, magistralmente, como magistrado da Suprema Corte e, guardião da Constituição Federal. Com esta defesa triunfal, a sua missão nesta primeira fase termina e, agora, este se materializará  e se consagrará como o arquiteto mor e o principal incentivador da transformação do Brasil nesta Republiqueta de Bananas que todos estamos acabando de assistir, com letras garrafais, nos noticiários matutinos e vespertinos, em todas as mídias, eletrônica, falada, escrita e televisada, no dia-a-dia, e  se visualizará o monstrengo, a grande ‘Banana’, que tanto se falou, em todos os tempos, e ninguém conhecia até hoje, com a anuência e a batuta da maioria dos ministros que compõem o Supremo Tribunal Federal (STF). 

A maioria dos brasileiros — mais  de duzentos e oito milhões —nascemos e crescemos ouvindo nossos pais falarem: “eu acredito na justiça”. Será que eles estavam corretos?   

A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, chegou a utilizar o termo ‘apequenar’ ao se referir à defesa do ex-presidente Lula, quando pressionada por ministros do STF para fazer nova pauta para votar o tema ‘prisão em segunda instância’ — quando fora definida anteriormente por uma votação com ‘voto de minerva’ da própria presidente do STF — e mudar os termos da prisão em segunda instância, e, assim, defender o ex-presidente Lula da prisão, após concluídos os pareceres dos Embargos de Declaração, que serão conclusos e anunciados nesta próxima segunda-feira, de acordo com anúncio dos magistrados da TRF-4 que condenaram o ex-presidente a prisão de 12 anos e 1 mês de prisão, em regime fechado e que estão, agora, com a responsabilidade em analisar e julgar estes recursos, após a condenação pelo placar máximo de 3 x 0.

Até aí todos já sabemos, de cor e salteado. O que não se sabe, ao certo, é o valor dos honorários advocatícios que o advogado do PT, o ex-ministro do STF e ex-presidente da Suprema Corte, Sepúlveda Pertence, está recebendo para livrar das grades o ex-presidente Lula. Uns falam que o advogado cobrou R$ 10.000.000,00 (Dez milhões de reais) e outros afirmam que serão R$ 50.000.000,00 (Cinquenta milhões de reais). Seja o que for, qualquer valor também não faz nenhuma diferença. A fonte desses recursos jorrava dinheiro como se fosse água em abundância, proveniente de um aquífero seguro e com um bem infinito e não seria necessário pagar outorga.

Se o advogado que está defendendo o ex-presidente Lula está ganhando X ou Y isto não nos interessa, neste nosso foco de conversa, e o que mesmo nos importa é a cara de pau da maioria dos magistrados que se ‘apequenaram’ de forma rasteira e deprimente  para fazer alguma coisa para impedir a prisão do Lula. Tudo isto fora feito de forma orquestrada e de um modo magistral e com requintes de um golpe de mestre ou mesmo de um exímio jogador de futebol, que ao apagar  das luzes, no último segundo da prorrogação, marca um gol de mão e nem os juízes e nem os auxiliares técnicos enxergaram e, mesmo assim, validaram o GOL!!!. E haja comemoração para a banda dos honestos. Gol!!!.

Se os juízes do Supremo Tribunal Federal já não estavam mais podendo viajar em voos comerciais, por passarem vexames e escrachos pelos passageiros, em pleno voos — quando até já solicitaram viajar em voos exclusivos, em aeronaves do governo ou fretadas, a fim de complementar as mordomias, agora, nem pensar embarcar ao lados dos mortais comuns, que as reações, agora, irão aumentar em forma exponencial e poderão passar de escrachos à baixaria e baixarias e ou até a agressões físicas, a socos e pontapés.

Por que  nossos pais nos enganaram e nos ensinaram que deveríamos confiar na justiça deste país. Será que nossos pais estavam enganados ou os tempos mudaram?

Sempre aprendemos nos livros e na vida prática que jamais um bode poderá vigiar um canteiro de horta. Se um presidente da República faz diretamente a indicação de um ministro do Supremo Tribunal Federal o que se pode esperar de um momento semelhante a este em que estamos vivendo. A maioria dos ministros que compõem hoje a Suprema Corte foram nomeados diretamente ou pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou pela ex-presidente Dilma Rousseff. O povo tem que aceitar, quer queira quer não queira. O resultado é esdrúxulo, é imoral, porém para o lado de lado deles, é mais do que justo. Isto é muito justo!!!.

Segundo cálculos realizados e veiculados nas mídias sociais, nos últimos dias, um Juiz destes que hoje compõem o Supremo Tribunal Federal (STF) custam para os cofres públicos a bagatela de R$ 52.000.000,00 (Cinquenta e dois milhões de reais) por ano x 11 ministros =         R$ 572.000.000,00 (Quinhentos e setenta e dois milhões de reais)  — que dariam para construir um conjunto residencial com 6.000 residências, nos moldes de casa populares e, assim, reduzir o déficit residencial do Brasil.

Tem ministro no STF com em torno de duas mil solicitações de pedido de processo de impeachment, como é o caso do ministro Gilmar Mendes, por atos de aberrações e por abuso de autoridade e por praticar peripécias e acrobacias jurídicas durante o exercício da magistratura, sem que haja alguma intensão de cassá-lo, por parte da Suprema Corte, em detrimento da ética, da moral, dos bons costumes e em detrimento da sociedade que paga seus impostos, paga seus salários astronômicos e desproporcional — quando comparados ao  dos 99%  do resto da pirâmide  social.  Então, nossos pais estavam corretos? Que Deus os tenham em um bom lugar.

Enquanto isto, os advogados do ex-presidente Lula estão ganhando uma boa parte dos milhões que o ex-presidente nega de ‘pés juntos e de olhos para o infinito’ que nunca subtraiu dos cofres públicos e os ferrenhos defensores do líder petista continuam a acreditar que a justiça está perseguindo o ex-presidente, que este está sendo injustiçado e o povo continua pagando a conta e amargando o dissabor de uma infinidade de erros e de desmandos administrativos e por os  saques e ataques que foram praticados durante a era petista, de forma acintosa aos cofres públicos.

Agora, após este festival de denúncias, de investigações, comprovações de prisões nos processos do Mensalão e do Petrolão, chegando agora no rombo dos Fundos de Pensões, imaginem quando concluírem esta nova fase, envolvendo o BNDES e a Casa da Moeda?

PENSAMENTO DO MÊS

Se na PETROBRAS que só se via água, sondas e funcionários deu no deu, e o rombo ainda não conseguiram avaliar, o que poderá ter ocorrido na CASA DA MOEDA, onde se fabrica dinheiro, com fardos de notas de R$100,00 a se perder de vista?

Antônio De Almeida Sobrinho é Graduado em Engenheiro de Pesca, Pós-Graduação (Lato sensu)  em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Pós-Graduação (Stricto sensu), em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve semanalmente nos seguintes Portais e veículos de comunicação:
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Antônio de Almeida Sobrinho é Presidente de Honra da Academia de Letras de Jaguaruana – ALJ.

quarta-feira, 7 de março de 2018

CONFÚCIO MOURA NO JOGO POLÍTICO: A LENDA DO REI ARTHUR


O governador Confúcio Moura terá que provar no momento toda a sua astúcia, sabedoria e maturidade política — habilidade esta que demanda muito tempo para ser maturada — e seguir à  risca a Lenda do Rei Arthur, aquela que um jovem preparado nas ruas e que controla com muita competência e habilidade os becos de um pequeno vilarejo, sem conhecer ao certo sua predestinação, até aquela data, e se depara com o Ponto P, crucial e decisivo para sobreviver e quando teve poucos segundos para fazer uma escolha decisiva: vencer ou morrer e salvar a sua gente.




                Ao ser desafiado pela espada, Rei Arthur teria que tomar difíceis decisões: enfrentar seus demônios ou aprender com seus próprios medos a dominar seus impulsos e minimizar a fúria do poder para conseguir unir seu povo e vencer a tirania  do mal que destruiu sua família.

            O Governador Confúcio Moura vive um momento muito semelhante ao do legendário Rei Arthur, um momento muito difícil, politicamente, uma espécie de encruzilhada política, um momento crucial — enquanto membros do parlamento estadual querem comer o seu fígado cru, fazem denúncias e planejam até um processo de impeachment — e o pior não se sabe, e seus opositores políticos  se deparam com múltiplas aflições em enfrentar de proa o vice-Governador Daniel Pereira, um político em ascensão, de decisões corretas,  sério e justo — nos dias atuais muito raro e perigoso em se afirmar — quando estes predicados despertam e aumentam a fúria e os receios desses parlamentares mencionados, se Daniel  Pereira ascender o poder e fizer um ‘strike’ no Estado e afetar seus interesses. 

            Vamos concluir nossa crônica em tom de fábula política:

Na Arte da Guerra aprende-se que não se deve romper com um aliado e principalmente quando este aliado é um de seus fies escudeiros.
Na arte da política ocorrem indubitavelmente: perdedores e perdedores. Sempre que dois aliados se digladiam surgem sempre — ao invés de dois perdedores, agora, passam para três prejudicados.  Os dois gladiadores e toda a população que acreditou, que apoio, votou e, agora, se decepciona, recebendo em resposta a fúria do poder.
O governador Confúcio Moura jamais poderia ter rompido com o vice-Governador Daniel Pereira, seria algo parecido se o Dom Quixote de la Mancha, na obra de Miguel de Cervantes,  tivesse rompido com seu principal escudeiro e leal amigo Sancho Pancha. Jamais,  jamais, Dom Quixote, em tempo algum, teria conseguido atingir os moinhos, mesmo que tenha sido em delírio.

            Neste momento, o Governador Confúcio Moura terá que usar as “sandálias da humildade” e procurar se entender com o seu vice, Daniel Pereira, e prosseguir a caminha exitosa que até aqui conseguiram trilham, em consonância com os princípios da ética, do bom senso e do desenvolvimento do estado de Rondônia.

ESTUPIM DE TUDO:

Tendo como estopim e pivô de tudo — o que está ocorrendo e que gerou este “boom’ político que vem causando tanto desgaste na política tupiniquim de Rondônia, foi a simples  filiação do Deputado Maurão de Carvalho nas fileiras do PMDB, hoje, MDB, de acordo com todos os caciques da legenda, e, daí ocorreu um efeito ‘tsinâmico’, em cascata: Deputado Maurão de Carvalho foi preterido a se tornar o candidato a governador pelo MDB; os deputados passaram a temer o vice-Governador Daniel Pereira no poder; os deputados planejaram viabilizar um impeachment para Confúcio Moura, de acordo com gravações veiculadas na mídia; os nervos se aguçaram e ocorreu o que nunca deveria ter ocorrido, o rompimento radical entre Confúcio Moura e Daniel Pereira.

Confúcio Moura vive a agonia do Rei Arthur da fábula e vive, agora, um momento crucial semelhante aquele que se passou com o protagonista da lenda, e chegou a hora H que ele (Confúcio) terá que por em prática tudo que aprendera, ao longo de sua vida profissional: quer como policial, quer como médico, como administrador, como Prefeito Municipal, como Deputado Federal e, agora, como Governador de Rondônia, em seu segundo mandato — onde as ruas e avenidas de todas as vilas, vilarejos e cidades se assemelham aos estreitos becos onde crescera e lutara o Rei Arthur — da lenda e onde quem detém o poder é cortejado por muitos e traído por vários.

Confúcio Moura terá que exorcizar muitos espíritos, dentre estes os seus próprios demônios e aprender a dominar os arroubos e ímpetos da fúria do poder — quando se sabe  que tanto poder não tem conforto na cabeça, nas mãos e nos braços de administrador inabilitado e arrogante, que não é o caso de Confúcio Moura, porém, são situações paradoxais que levam ao extremo administrativo que oportuniza o desgaste administrativo, com depreciação de resultados e deixam hematomas políticas nas administrações e comprometem todo um histórico de lutas e de conquistas, em um árduo trabalho político, em detrimento de toda a população.

Desafiado e exigido pelo momento decisivo, onde todo minuto tem a duração de um século, Confúcio Moura terá que sair do muro e definir se continua ou fica no Governo e, a partir daí, preparar a sua despedida do Governo, providenciar a posse de Daniel Pereira, na cadeira de Governador do estado de Rondônia, sem trauma e com seu incondicional apoio,  e, a partir daí, empunhar na mão direita a espada de luta — para percorrer e correr por várias vezes os 52 municípios do estado de Rondônia e reconfirmar os preciosos votos, principalmente aqueles mais duvidosos, e na mão esquerda segurar o mastro da bandeira de Rondônia, em nome da Ordem, do Progresso e do Desenvolvimento do estado de Rondônia.

MORAL DA HISTÓRIA:

CONFÚCIO MOURA:



No tabuleiro de xadrez do jogo político de Rondônia, dentre os possíveis 12 pré-candidatos que se apresentam para disputar as duas cadeiras ao Senador Federal, visualiza-se como praticamente garantida uma vaga reservada para o atual Governador Confúcio Moura, como se as urnas já houvessem sido apuradas e os votos divulgados,  e a segunda vaga seria disputada entre os demais candidatos.

RESULTADO:


Confúcio Moura deverá ser eleito para um mandato de 8 anos como Senador da República.


DANIEL PEREIRA


De acordo com a lógica e coerência dos fatos, o vice-Governador Daniel Pereira, deverá ser empossado como Governador de Rondônia, e como fiel escudeiro e leal ao Governador Confúcio Moura, tem a fidelidade devida a sua legenda PSB e seria muito natural que decidisse apoiar para Senador as candidaturas de Confúcio Moura (MDB) e Jesualdo Pires (PSB), respectivamente, em detrimento do atual Senador Valdir Raupp, estrela do MDB, e para Governador o candidato de sua coligação, até então o Senador Acir Gurgarz (PDT), em detrimento do Candidato Maurão de Carvalho (MDB).

               
RESULTADO:


Daniel Pereira assumiria o Governo de Rondônia — com possibilidade em concorrer o Governo do Estado, caso o Senador Acir Gurgacz se torne inelegível após o julgamento no STF, ou, em última instância, posteriormente,  no final do mandato, possa pleitear uma vaga de Conselheiro no TCE, a fim de continuar atuando em prol do desenvolvimento do estado de Rondônia.


Antônio De Almeida Sobrinho é Graduado em Engenheiro de Pesca, Pós-Graduação (Lato sensu)  em Análise Ambiental na Amazônia Brasileira e Pós-Graduação (Stricto sensu), em nível de Mestrado, em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e escreve semanalmente nos seguintes Portais e veículos de comunicação:
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